Bula do profissional da saúde - ampicilina sódica + sulbactam sódica ANTIBIÓTICOS DO BRASIL LTDA
“medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999”
Antibióticos do Brasil
Antibióticos do Brasil Ltda
Pó para solução injetável 1,5 g e 3 g
ampicilina sódica e sulbactam sódico
“Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999”
I ) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome genérico: ampicilina sódica e sulbactam sódico
ampicilina e sulbactam 1,5 g: cada frasco-ampola contém ampicilina sódica equivalente a 1 g de ampicilina e sulbactam sódico equivalente a 0,5 g de sulbactam na forma de pó para solução injetável. Embalagens contendo 10 frascos-ampola.
ampicilina e sulbactam 3 g: cada frasco-ampola contém ampicilina sódica equivalente a 2 g de ampicilina e sulbactam sódico equivalente a 1 g de sulbactam na forma de pó para solução injetável. Embalagens contendo 10 frascos-ampola.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
O produto contém ampicilina e sulbactam na proporção de 2:1.
ampicilina e sulbactam 1,5 g: cada frasco-ampola contém 1062,91 mg de ampicilina sódica equivalente a 1 g de ampicilina e 547,12 mg de sulbactam sódico equivalente a 500 mg de sulbactam.
ampicilina e sulbactam 3 g: cada frasco-ampola contém 2125,81 mg de ampicilina sódica equivalente a 2 g de ampicilina e 1094,24 mg de sulbactam sódico
equivalente a 1 g de sulbactam.
Ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável é indicado em infecções causadas por microrganismos suscetíveis. As indicações mais comuns são as infecções do trato respiratório inferior e superior incluindo sinusite, otite média e epiglotite; pneumonias bacterianas; infecções do trato urinário e pielonefrite; infecções intra-abdominais incluindo peritonite, colecistite, endometrite e celulite pélvica; sepse bacteriana; infecções da pele e tecidos moles, infecções do osso e articulações e infecções gonocócicas.
Ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável também pode ser administrado no peri-operatório para reduzir a incidência de infecções em ferimentos pós-operatórios em pacientes submetidos à cirurgia pélvica e abdominal, nos casos em que a contaminação peritoneal possa estar presente. No trabalho de parto ou cesárea, ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável pode ser usado profilaticamente para reduzir a infecção pós-operatória.
2. resultados de eficácia
2. resultados de eficáciaInfecções da Pele e Estruturas Dérmicas em Pacientes Pediátricos
Dados de um estudo multicêntrico, prospectivo, comparativo e aberto conduzido em pacientes pediátricos forneceram evidências comprovando a segurança e a eficácia de sulbactam sódico/ampicilina sódica no tratamento de infecções da pele e estruturas dérmicas. De 98 pacientes pediátricos avaliados, 59 pacientes receberam tratamento com sulbactam sódico/ampicilina sódica intravenoso, e 39 pacientes receberam doses de cefuroxima intravenosa. Este estudo demonstrou resultados similares (avaliados em um intervalo adequado após a descontinuação de todas as terapias antimicrobianas) entre pacientes tratados com sulbactam sódico/ampicilina sódica e cefuroxima.
Ao final da avaliação de eficácia clínica, 78% (n=46) dos 59 pacientes avaliados que receberam ampicilina/sulbactam foram curados e 22% (n=13) tinham melhorado. Os valores respectivos para os 39 pacientes avaliáveis tratados com cefuroxima foram 76,9% (n = 30) e 23,1% (n = 9). No final do tratamento, todos os agentes patogénicos foram erradicados de 93,2% (n = 55) de 59 pacientes tratados com ampicilina / sulbactam e de 100% dos 39 que receberam cefuroxima. Não houve diferenças significativas entre tratamentos em eficácia clínica ou bacteriológica. A ampicilina / sulbactam e cefuroxima foram bem toleradas.
Em um outro estudo clínico, a combinação ampicilina/sulbactam (A/S) foi estudada em comparação com a associação de clindamicina e tobramicina no tratamento das infecções de pele. Foram incluídos no estudo 60 pacientes, com 31 randomizados para ampicilina/sulbactam e 29 para o braço clindamicina/tobramicina (C/T). Foi relatada cura clínica em 93% dos pacientes tratados com A/S, comparado com 81% no grupo C/T. Ao final do tratamento, 33% dos pacientes tratados com A/S apresentavam algum patógeno isolado na cultura final de tratamento; no braço C/T essa frequência foi de 65% (diferença estatisticamente significativa). A duração do tratamento hospitalar também foi significativamente diferente entre os 2 grupos de tratamento. Além disso, a adição do sulbactam à ampicilina aumentou a sensibilidade das bactérias à ampicilina de modo significativo; de modo geral, a resistência bacteriana à ampicilina foi reduzida de 57% para 25%.
Um estudo clínico em uma série limitada de 9 crianças mostrou que o uso sequencial de ampicilina e sulbactam e sultamicilina oral foi efetivo no tratamento de osteomielite e artrite séptica. Todos os pacientes evoluíram com melhora clínica durante o curso de tratamento parenteral e, após 4 a 6 meses de tratamento, todas as crianças estavam curadas sem sinais de recorrência da doença.3
Em um estudo aberto e não comparativo, 31 crianças com idade entre 15 meses e 7 anos de idade com quadro de epiglotite aguda foram tratadas com ampicilina e sulbactam (200 mg/kg/dia + 30 mg/kg/dia) por via IV, quatro vezes ao dia. A taxa de resposta foi de 96%, com ótima tolerabilidade ao tratamento.4
Vários estudos clínicos prospectivos e comparativos demonstraram que a associação ampicilina e sulbactam é comparável em eficácia à cefoxitina, clindamicina/gentamicina e metronidazol/gentamicina no tratamento de infecções ginecológica e obstétricas como celulite após histerectomia, endomiometrite, doença inflamatória pélvica. A taxa de cura com ampicilina e sulbactam relatada foi de 92,4%, enquanto a taxa de cura com os comparadores foi de 95,1%.5
A utilização de ampicilina e sulbactam foi tão efetiva quanto o uso de gentamicina/clindamicina no tratamento de infecções intra-abdominais. Em um estudo clínico, 123 pacientes foram randomizados para receber ampicilina e sulbactam (n=62) ou a associação de clindamicina/gentamicina (n=61). As taxas de cura clínica foram: A/S: 78%; C/G: 89% (diferença não significativa).6
Um estudo preliminar sugere que a utilização de ampicilina e sulbactam por via IM é efetiva no tratamento da pneumonia lobar. Nesse estudo, 20 pacientes foram tratados com a associação ampicilina e sulbactam (1 g/500 mg) 3×/dia por 7 dias. Dentro de 24 horas do início do tratamento ocorreu melhora da febre e a melhora radiológica ocorreu em 17 dos 20 pacientes.7
Um estudo comparativo avaliou o tratamento de 149 pacientes pediátricos (idade 1–12 anos) com pneumonia adquirida na comunidade radiologicamente documentada. A ampicilina/sulbactam na dose de 25 mg/kg por dia, administrado duas vezes ao dia, e cefuroxime axetil, 10 mg/kg por dia, administrados duas vezes ao dia, mostraram respostas clínicas similares: ampicilina/sulbactam cura em 67/73 pacientes (92%) e melhora três de 73 (4%); sucesso, 70/73 (96%); no grupo da cefuroxima, cura 68/76 (89%); melhora, cinco dos 76 (7%); sucesso, 73/76 (96%).
Em um estudo clínico a utilização de ampicilina/sulbactam (A/S) é pelo menos tão efetiva quanto o uso de metronidazol + cefotaxima (M/C) na prevenção de septicemia após apendicectomia. Nesse estudo, 73 pacientes, com idade entre 5 e 15 anos, submetidos à apendicectomia de urgência receberam ampicilina (15 mg/kg) e sulbactam (7,5 mg/kg) ou metronidazol (7,5 mg/kg) + cefotaxima (25 mg/kg) por via intravenosa, com a primeira dose administrada no momento da indução anestésica. A taxa de infecção pós-cirúrgica foi de 9% no grupo A/S e 14% no grupo M/C (a diferença não foi estatisticamente significativa).8
Em outro estudo clínico, o uso de ampicilina e sulbactam (1 g/1 g, 4 aplicações IV, “em bolus”) foi comparado com cefoxitina (2 g, a cada 6 horas, iniciado com a anestesia) na profilaxia em cirurgia de intestino grosso.
Foram incluídos nesse estudo aberto 104 pacientes, que foram randomizados para 1 dos 2 esquemas de antibioticoterapia. A taxa de septicemia relacionada com a incisão cirúrgica foi de 8,3% com A/S e 10,3% com cefoxitina (estatisticamente não significativo).9
A associação ampicilina e sulbactam também parece ser tão efetiva quanto o uso de ampicilina e metronidazol na profilaxia de infecções após cirurgia ginecológica. Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego e placebo-controlado, 295 pacientes submetidas à cirurgia ginecológica foram randomizadas para utilização de ampicilina 500 mg e sulbactam 500 mg ou metronidazol 1 g e ampicilina 500 mg. Não houve diferenças entre os 2 grupos de tratamento com relação ao número de infecções de ferida operatória e mortalidade por infecção.10
1. Azimi PH et al Efficacy and Safety of ampicillin/sulbactan and cefuroxime in the treatment of serious skin and skin structure infections in pediatric patients. Pediatr Infect Dis J 1999; 18(7):609–613.
2. Stromberg BV, Reines HD & Hunt P. Comparative clinical study of sulbactam and ampicillin and clindamycin and tobramycin in infections of soft tissues. Surg Gynecol Obstet 1986; 162: 575 – 578;
3. Aronoff SC, Scoles PV, Makley JT et al. Efficacy and safety of sequential treatment with parenteral sulbactam/ampicillin and oral sultamicillin for skeletal infections in children. Rev Infect Dis 1986; 8 (5): S639 – S643;
4. Wald E, Reilly JS, Bluestone CD et al. Sulbactam/ampicillina in the treatment of acute epiglottitis in children. Rev Infect Dis 1986; 8 (5): S617 – S619;
5. Bruhat MA, Pouly JL, Le Boedec G & Mage G. Treatment of acute salpingitis with sulbactam/ampicillin: comparison with cefoxitin. Drugs 1986; 31: 7–10;
6. A randomized controlled trial of ampicillin plus sulbactam vs gentamicin plus clindamycin in the treatment of intraabdominal infections: a preliminary report. Rev Infect Dis 1986; 8 (5): S583 – S588;
7. Oviasu VO & Obasohan. Effectiveness of sulbactam/ampicillin in the treatment of lobar pneumonia. Curr Ther Res 1987; 41: 99 – 104;
8. Daniscovicova-Nogeova A, Galova K, Sufliarska S, Krizan S, Kukova Z, Krupova I: Ceforoxime-axetil versus ampicillin-sulbactam in therapy of
community acquired pneumonia: a randomized multicenter study in 149 children. Antiinfect Drugs Chemother 1999; 16:219 – 220.
9. De la Hunt MN, Karran SJ & Chir M. Sulbactam/ampicillin compared with cefoxitin for chemoprophylaxis in elective colorectal surgery. Dis Colon Rectum 1986; 29: 157 – 159;
10. Houang ET, Watson C, Howell R et al. Ampicillin combined with sulbactam or metronidazole for single-dose chemoprophylaxis in major gynaecological surgery. J Antimicrob Chemother 1984; 14: 529 – 535;
3. características farmacológicas
Estudos bioquímicos com sistemas bacterianos de células livres têm demonstrado que o sulbactam é um fármaco inibidor irreversível da maioria das betalactamases importantes que ocorrem em organismos penicilino-resistentes.
Enquanto a atividade antibacteriana do sulbactam é principalmente limitada ao Neisseriaceae , o potencial de sulbactam sódico em prevenir a destruição de penicilinas e cefalosporinas por organismos resistentes foi confirmado em estudos utilizando cepas resistentes em que o sulbactam sódico exibiu efeito sinérgico acentuado quando administrada juntamente com penicilinas e cefalosporinas. Como o sulbactam também se liga a algumas proteínas ligadoras de penicilinas, algumas cepas suscetíveis tornam-se ainda mais suscetíveis à combinação do que aos antibióticos betalactâmicos isolados.
O componente bactericida da combinação é a ampicilina que, assim como as benzilpenicilinas, atua contra organismos suscetíveis durante o estágio ativo de multiplicação por meio da inibição da biossíntese da parede celular mucopeptídica.
A combinação sulbactam sódico e ampicilina sódica IM/IV é eficaz contra um amplo espectro de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas incluindo: Staphylococcus aureus e epidermidis (incluindo cepas penicilino-resistentes e algumas meticilino-resistentes); Streptococcus pneumoniae, Streptococcus faecalis e outros Streptococcus spp.; Haemophilus influenzae e parainfluenzae (tanto cepas betalactamases positivas como negativas); Branhamella catarrhalis; anaeróbicos, incluindo Bacteroides fragilis e espécies relacionadas; Escherichia coli , Klebsiella spp., Proteus spp. (tanto indol-positivos como indol-negativos), Morganella morganii , Citrobacter spp., Enterobacter spp., Neisseria meningitidis e Neisseria gonorrhoeae.
A ampicilina e o sulbactam difundem-se rapidamente na maioria dos tecidos e fluidos do corpo humano. A penetração no cérebro e líquor é baixa, exceto quando as meninges estão inflamadas. Altas concentrações de ampicilina e sulbactam são encontradas no sangue após administração intravenosa ou intramuscular e ambos compostos têm meias-vidas de aproximadamente 1 hora. A maior parte de ampicilina e sulbactam IM/IV é excretada inalterada na urina.
Embora a glicogenose reversível tenha sido observada em animais de laboratório, esse fenômeno foi dependente da dose e do tempo e não se espera que se desenvolva nas doses terapêuticas e nos níveis plasmáticos correspondentes atingidos durante os períodos relativamente curtos da terapia combinada ampicilina e sulbactam em humanos.
Não foram realizados estudos de longo prazo em animais para avaliar o potencial carcinogênico. Os componentes individuais, ampicilina e sulbactam, apresentaram resultados negativos quanto a mutagenicidade.
Estudos de reprodução foram realizados em camundongos e ratos com sultamicilina, um pró-fármaco oral que hidrolisa in vivo para liberar ampicilina e sulbactam, em doses acima da dose humana e não revelaram evidências de fertilidade prejudicada ou danos ao feto.
4. contraindicações
O uso de ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável é contraindicado a pacientes com história de reação alérgica a qualquer penicilina ou a qualquer componente da fórmula.
5. advertências e precauções
Reações graves e ocasionalmente fatais de hipersensibilidade (anafiláticas) foram relatadas em pacientes sob terapia com penicilinas incluindo ampicilina sódica e sulbactam sódico IM/IV. Estas reações são mais prováveis de ocorrer em indivíduos com história de hipersensibilidade a penicilinas e/ou reações de hipersensibilidade a múltiplos alérgenos. Foram relatados casos de indivíduos com história de hipersensibilidade a penicilinas que apresentaram reações graves quando tratados com cefalosporinas. Antes da terapia com penicilinas, deve ser feita pesquisa cuidadosa com relação a reações prévias de hipersensibilidade a penicilinas, cefalosporinas e outros alérgenos. Se ocorrer reação alérgica, o medicamento deve ser descontinuado e uma terapia apropriada instituída.
Reações anafiláticas graves requerem tratamento de emergência imediato com adrenalina. Oxigênio, esteroides intravenosos e controle das vias aéreas, incluindo intubação, devem ser administrados quando indicado.
Reações cutâneas graves, tais como necrólise epidérmica tóxica (NET), síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), dermatite esfoliativa, eritema multiforme e pustulose exantemática aguda generalizada (AGEP) foram relatados em pacientes em terapia com ampicilina e sulbactam. Se ocorrer uma reação cutânea grave, a administração de ampicilina e sulbactam deve ser descontinuada e terapia apropriada deve ser iniciada (vide item
9. REAÇÕES ADVERSAS
).Assim como qualquer preparação antibiótica, é essencial a constante observação de sinais de crescimento de organismos não suscetíveis, incluindo fungos. Caso ocorra superinfecção, o medicamento deve ser descontinuado e terapia apropriada instituída.
Diarreia associada a Clostridium difficile (DACD) foi relatada com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, inclusive sulbactam sódico e ampicilina sódica, podendo variar em gravidade de diarreia leve a colite fatal. O tratamento com antibacterianos altera a flora normal do cólon resultando em um crescimento excessivo de cepas de C. difficile.
As toxinas A e B produzidas por C. difficile contribuem para o desenvolvimento de DACD. Hipertoxina produzida por cepas de C. difficile resultam em aumento da morbidade e mortalidade, uma vez que estas infecções podem ser refratárias a antimicrobianos e podem requerer colectomia. DACD deve ser considerado para todos os pacientes que apresentam diarreia após o uso de antibióticos. Há relatos que DACD pode ocorrer em até dois meses após a administração de antibacterianos, portanto, é necessário histórico médico cuidadoso.
Lesão hepática induzida por medicamentos, tais como hepatite colestática e icterícia têm sido associadas com o uso de ampicilina/sulbactam. Os pacientes devem ser aconselhados a contatar o seu médico se desenvolverem sinais e sintomas de doença hepática (vide item
9. REAÇÕES ADVERSAS
9. REAÇÕES ADVERSAS).Assim como qualquer agente sistêmico potente, recomenda-se observação periódica para as possíveis disfunções dos sistemas orgânicos durante a terapia prolongada, o que inclui os sistemas renal, hepático e hematopoiético.
Isto é particularmente importante em recém-nascidos, especialmente prematuros, e lactantes.
Como a mononucleose infecciosa é de origem viral, ampicilina sódica e sulbactam sódico IM/IV não deve ser utilizado neste tratamento. Uma alta porcentagem de pacientes com mononucleose que receberam ampicilina desenvolveram rash cutâneo.
Estudos de reprodução animal não revelaram evidência de alterações na fertilidade ou danos ao feto devido à ampicilina e sulbactam.
O sulbactam e a ampicilina atravessam a barreira placentária. A segurança para uso durante a gravidez não foi estabelecida. Portanto,ampicilina sódica/sulbactam sódico deve ser usado durante a gravidez somente se os benefícios potenciais superarem os riscos potenciais.
Baixas concentrações de sulbactam (~ 0,13 até 2,8 mg/L) e ampicilina (~ 0,11 até 3 mg/L) são excretadas no leite. O uso de ampicilina sódica/sulbactam sódico por uma mulher que amamenta pode levar a efeitos adversos como diarreia na criança. O sulbactam sódico/ampicilina sódica pode ser usado durante a lactação se os benefícios potenciais superarem os riscos potenciais.
Ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável está classificado na categoria B de risco na gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não há efeitos conhecidos na habilidade de dirigir e operar máquinas.
6. interações medicamentosas
alopurinol: a administração concomitante de alopurinol e ampicilina aumenta substancialmente a incidência de rash em pacientes recebendo ambos os medicamentos, quando comparada à administração de ampicilina isolada.
aminoglicosídeos: a mistura de ampicilina com aminoglicosídeos in vitro resultou em uma inativação mútua substancial. Se estes grupos de antibacterianos forem administrados concomitantemente, eles devem ser administrados em locais diferentes com um intervalo mínimo de 1 hora entre um medicamento e outro (vide item
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
- Estabilidade e Compatibilidade ).
anticoagulantes: as penicilinas parenterais podem produzir alterações na agregação plaquetária e nos testes de coagulação. Estes efeitos podem ser potencializados com anticoagulantes.
agentes bacteriostáticos (cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas e tetraciclinas): agentes bacteriostáticos podem interferir com o efeito bactericida das penicilinas. Deve-se evitar a terapia concomitante.
contraceptivos orais contendo estrógenos: foram relatados casos de redução da eficácia dos contraceptivos orais em mulheres que estavam recebendo ampicilina, resultando em gravidez não planejada. Embora esta associação seja fraca, as pacientes devem ser orientadas a utilizar um método contraceptivo alternativo ou adicional enquanto estiverem recebendo ampicilina.
metotrexato: o uso concomitante de metotrexato com penicilinas resultou em diminuição do clearance de metotrexato e um correspondente aumento na toxicidade do mesmo.. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados. Pode ser necessário um aumento das doses de leucovorina e administração por períodos mais prolongados.
probenecida: a probenecida diminui a secreção tubular renal da ampicilina e sulbactam quando utilizadas concomitantemente. Este efeito resulta em concentrações séricas aumentadas e prolongadas, meia-vida de eliminação prolongada e aumento do risco de toxicidade.
interações com Testes Laboratoriais: pode ser observada glicosúria falso-positiva em urinálise utilizando o reagente de Benedict, reagente de Fehling e de ClinitestTM. Após a administração de ampicilina a mulheres grávidas, foi observada diminuição transitória na concentração plasmática do estriol conjugado total, glicuronídeo-estriol, estrona conjugada e estradiol. Este efeito também pode ocorrer com a administração de ampicilina sódica e sulbactam sódico IM/IV.
7. cuidados de armazenamento do medicamento
7. cuidados de armazenamento do medicamentoAmpicilina sódica e sulbactam sódico deve ser conservado em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade, e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.
A solução concentrada de ampicilina sódica e sulbactam sódico para administração intramuscular deve ser utilizada dentro de 1 hora após reconstituição. Após o período de tempo indicado, a solução não utilizada deve ser descartada.
A solução diluída de ampicilina sódica e sulbactam sódico deve ser conservada de acordo com a escolha do diluente compatível conforme indicado na tabela do item
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR - Estabilidade e Compatibilidade
.Características do produto: pó para solução injetável apresenta-se em frasco de vidro na forma de pó cristalino branco a quase branco.
Solução reconstituída: forma uma solução essencialmente livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos, depois da reconstituição de acordo com as instruções.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
8. posologia e modo de usar
8. posologia e modo de usarModo de Usar
ATENÇÃO: frequentemente os hospitais reconstituem produtos injetáveis utilizando agulhas 40×12, que aumentam a incidência de pequenos fragmentos de rolha serem levados para dentro do frasco durante o procedimento. Agulhas 30×8 ou 25×8, embora dificultem o processo de reconstituição, têm menor probabilidade de carregarem partículas de rolha para dentro dos frascos. Deve-se, no entanto, sempre inspecionar visualmente os produtos antes da administração, descartando-os se contiverem partículas.
O produto preparado em capela de fluxo unidirecional (laminar) qualificado pode ser armazenado pelos tempos descritos a seguir. Para produtos preparados fora desta condição, recomenda-se o uso imediato.
AMPICILINA E SULBACTAM 1,5 g
USO INTRAMUSCULAR
Reconstituição
Diluente: água para injetáveis ou lidocaína 0,5%. Volume: 3,2 mL
Aparência após a reconstituição: solução essencialmente livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para inspecionar visualmente.
Estabilidade após reconstituição: 1 hora em temperatura ambiente (25°C). Após esse período, a solução não utilizada deve ser descartada.
USO INTRAVENOSO
INTRAVENOSA DIRETA
Reconstituição
Diluente: água para injetáveis. Volume: 3,2 mL.
Aparência após reconstituição: solução essencialmente livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para inspecionar visualmente.
Estabilidade após reconstituição com água para injetáveis: 1 hora em temperatura ambiente (25°C). Após esse período, a solução não utilizada deve ser descartada.
Tempo de Injeção: mínimo de 3 minutos.
INFUSÃO INTRAVENOSA
Reconstituição
Diluente: água para injetáveis. Volume: 3,2 mL.
Aparência após reconstituição: solução essencialmente livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para inspecionar visualmente.
Estabilidade após reconstituição com água para injetáveis: 1 hora em temperatura ambiente (25°C). Após esse período, a solução não utilizada deve ser descartada.
Diluição
Diluente: ver diluentes compatíveis, concentração máxima e estabilidade da solução após diluição na tabela do item Estabilidade e Compatibilidade.
Tempo de Infusão: 15 a 30 minutos.
AMPICILINA E SULBACTAM 3 g
USO INTRAMUSCULAR
Reconstituição
Diluente: água para injetáveis ou lidocaína 0,5%. Volume: 6,4 mL.
Aparência após a reconstituição: solução essencialmente livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para inspecionar visualmente.
Estabilidade após reconstituição : 1 hora em temperatura ambiente (25°C). Após esse período, a solução não utilizada deve ser descartada.
USO INTRAVENOSO
INTRAVENOSA DIRETA
Reconstituição
Diluente: água para injetáveis. Volume: 6,4 mL.
Aparência após reconstituição: solução essencialmente livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para inspecionar visualmente.
Estabilidade após reconstituição com água para injetáveis: 1 hora em temperatura ambiente (25°C). Após esse período, a solução não utilizada deve ser descartada.
Tempo de Injeção: mínimo de 3 minutos.
INFUSÃO INTRAVENOSA
Reconstituição
Diluente: água para injetáveis. Volume: 6,4 mL.
Aparência após reconstituição: solução essencialmente livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para inspecionar visualmente.
Estabilidade após reconstituição com água para injetáveis: 1 hora em temperatura ambiente (25°C). Após esse período, a solução não utilizada deve ser descartada.
Diluição
Diluente: ver diluentes compatíveis, concentração máxima e estabilidade da solução após diluição na tabela do item Estabilidade e Compatibilidade.
Tempo de Infusão: 15 a 30 minutos.
Concentração após reconstituição
Após reconstituição para administração via intramuscular ou intravenosa, o produto tem a seguinte concentração:
Dose Total (g) | Dose Equivalente de ampicilina e sulbactam | Volume de Diluente (mL) | Concentração Final Máxima de ampicilina (mg/mL) | Concentração Final Máxima de sulbactam (mg/mL) |
1,5 | ampicilina 1 g e sulbactam 0,5 g | 3,2 | 250 | 125 |
3 | ampicilina 2 g e sulbactam 1 g | 6,4 | 250 | 125 |
A solução diluída de ampicilina sódica e sulbactam sódico deve ser conservada de acordo com a escolha do diluente compatível conforme indicado na tabela abaixo.
Diluente | Concentração máxima (mg/mL) Ampicilina sódica e sulbactam sódico total | Usar no período de: |
(ampicilina / sulbactam) | 25°C | 4°C | |
Água para Injetáveis | 45 | 8 h | 48 h |
30 | – | 72 h | |
Solução isotônica de cloreto de sódio | 45 | 8 h | 48 h |
30 | – | 72 h | |
Solução de glicose 5% em água | 30 | 2 h | 4h |
3 | 4 h | – | |
Solução de Ringer Lactato | 45 | 8 h | 24 h |
Solução de lactato de sódio M/6 | 45 | 8 h | 8 h |
Solução de glicose 5 % em NaCl 0,45% | 3 | 4 h | – |
15 | – | 4 h | |
Solução de açúcar invertido 10% em água | 3 | 4 h | – |
30 | – | 3 h |
O sulbactam sódico é compatível com a maioria das soluções intravenosas, mas ampicilina sódica e, portanto, ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável é menos estável em soluções contendo glicose e outros carboidratos, e não devem ser misturados com produtos derivados do sangue ou proteínas hidrolisados.
Ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável é incompatível com aminoglicosídeos, e não devem ser misturado fisicamente no mesmo recipiente (vide “Incompatibilidade”).
Ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável e aminoglicosídeos devem ser reconstituídos e administrados separadamente devido a inativação in vitro do aminoglicosídeo por qualquer uma das aminopenicilinas.
A dose usual de ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável varia de 1,5 g a 12 g por dia em doses divididas a cada 6 ou 8 horas até a dose máxima diária de 4 g de sulbactam. Infecções menos graves podem ser tratadas com administração a cada 12 horas.
Gravidade da Infecção | Dose diária ampicilina + sulbactam injetável (g) |
Leve | 1,5 (1 + 0,5) até 3 (2+1) |
Moderada | até 6 (4+2) |
Grave | até 12 (8+4) |
Maior ou menor frequência da dose pode ser indicada dependendo da gravidade da doença e da função renal do paciente. O tratamento é mantido normalmente até 48 horas após febre e outros sintomas anormais terem desaparecido. O tratamento é administrado normalmente por 5 a 14 dias, mas o período de tratamento pode ser estendido, ou nos casos de doenças mais graves, ampicilina adicional pode ser administrada.
No tratamento de pacientes com dieta restritiva de sódio deve-se notar que 1,5 g de ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável contém aproximadamente 115 mg (5 mmol) de sódio.
Na profilaxia de infecções cirúrgicas a dose de 1,5 a 3 g de ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável deve ser administrada no início da anestesia, o que permite tempo suficiente para atingir níveis séricos efetivos e concentração nos tecidos durante a cirurgia. A dose pode ser repetida a cada 6–8 horas. A administração é usualmente interrompida 24 horas após a maioria dos procedimentos cirúrgicos, a menos que a continuidade do tratamento com ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável seja indicada.
No tratamento de gonorreia não complicada, ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável deve ser administrado em dose única de 1,5 g. Concomitantemente deve ser administrado 1 g de probenecida por via oral a fim de permitir concentrações plasmáticas de sulbactam e ampicilina por períodos mais prolongados.
A dose de ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável para a maioria das infecções em recém-nascidos, lactantes e em crianças é de 150 mg/kg/dia (correspondente a 50 mg/kg/dia de sulbactam e 100 mg/kg/dia de ampicilina).
Em recém-nascidos, lactantes e em crianças, a dose é usualmente administrada a cada 6 ou 8 horas de acordo com a prática usual para ampicilina.
Em recém-nascidos durante a primeira semana de vida (especialmente prematuros), a dose recomendada é de 75 mg/kg/dia (correspondendo a 25 mg/kg/dia de sulbactam e 50 mg/kg/dia de ampicilina) administrada a cada 12 horas.
Em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 30 mL/min), a cinética de eliminação do sulbactam e ampicilina é afetada de maneira similar e, desta maneira, a razão plasmática entre um e outro fármaco deverá permanecer constante. A dose de ampicilina sódica e sulbactam sódico injetável em tais pacientes deve ser administrada com menos frequência, de acordo com a prática usual para ampicilina.
O plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se o paciente não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
9. reações adversas
9. reações adversasReações adversas associadas ao uso da ampicilina isolada podem ser observadas com o uso de ampicilina sódica/sulbactam sódico IM/IV.
Todas as reações adversas do medicamento listadas na bula estão presentes na MedDRA SOC. As reações adversas estão apresentadas na ordem de gravidade conforme cada categoria de frequência. A gravidade das reações adversas foram determinadas pela importância clínica.
Sistema de Classe de Órgãos | Comum > 1/100 a < 1/10 | Incomum > 1/1.000 a < 1/100 | Raro > 1/10.000 a < 1/1.000 | Não conhecida (frequência que não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis) |
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático | Anemia Trombocitopenia Eosinofilia | Neutropenia Leucopenia | Agranulocitose Anemia hemolítica Púrpura trombocitopênica |
Distúrbios do sistema imune | Choque anafilático Reação anafilática Choque anafilactoide Reação anafilactoide Síndrome de Kounis Hipersensibilidade | |||
Distúrbios do sistema nervoso | Cefaleia | Convulsão Tontura Sonolência Sedação | ||
Distúrbios vasculares | Flebite | |||
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais | Dispneia | |||
Distúrbios gastrintestinais | Diarreia | Vômito | Dor abdominal Náusea Glossite | Colite pseudomembranosa Enterocolite Melena Dispepsia Estomatite Descoloração da língua |
Distúrbios hepatobiliares | Hiperbilirrubinemia | Hepatite colestática Colestase Icterícia Função hepática anormal | ||
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos | Rash Prurido | Necrólise epidérmica tóxica Síndrome de Stevens-Johnson Dermatite esfoliativa Eritema multiforme Pustulose exantemática generalizada aguda Angioedema Urticária Dermatite | ||
Distúrbios do sistema urinário e renal | Nefrite do túbulo intersticial | |||
Distúrbios gerais e condições do local da administração | Dor no local da injeção | Fadiga Indisposição | Reação no local da injeção | |
Investigacionais | Alanina aminotransferase aumentada Aspartato aminotransferase aumentada |
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
10. superdoseAs informações relacionadas à toxicidade aguda da ampicilina sódica e sulbactam sódico em humanos são limitadas. As manifestações que poderiam ser esperadas devido à superdose com o medicamento são principalmente extensões das reações adversas relatadas com o mesmo. Deve ser levado em consideração o fato de que altas concentrações de antibióticos betalactâmicos no líquor podem causar efeitos neurológicos, incluindo convulsões. Uma vez que a ampicilina e o sulbactam são removidos da circulação por hemodiálise, este procedimento pode aumentar a eliminação do fármaco se uma superdose ocorrer em pacientes com insuficiência renal.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Registro MS n° 1.5562.0032
Farm. Resp.: Sidnei Bianchini Junior – CRF-SP N° 63.058
Aurobindo Pharma Limited
Hyderabad – Índia