Bula do profissional da saúde - ALFAEPOETINA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
Alfaepoetina
Solução injetável
– Cartucho com 10 frascos-ampola de vidro incolor contendo 1 dose de 2000 UI ou 4000 UI por mL
– Cartucho com 12 frascos-ampola de vidro incolor contendo 1 dose de 2000 UI ou 4000 UI por mL
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
USO SUBCUTÂNEO OU INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Cada frasco-ampola de 1mL contém: 2000 UI ou 4000 UI de Alfaepoetina.
Excipientes: albumina humana, citrato de sódio, cloreto de sódio, ácido cítrico e polissorbato 20 em água para injeção (USP XXIII).
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE
1. indicações
A alfaepoetina está indicada:
– no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crônica, em pacientes em diálise ou em fase pré-diálise;
– no tratamento da anemia associada ao câncer não mielóide e secundária a quimioterapia mielossupressora para pacientes pediátricos.
2. RESULTADO DE EFICÁCIA
Foram realizados dois estudos clínicos para a avaliação do efeito terapêutico e da farmacocinética do uso intravenoso e subcutâneo da alfaepoetina no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crônica. O primeiro estudo teve como objetivo caracterizar a farmacocinética do medicamento, avaliar seu efeito terapêutico no tratamento da insuficiência renal crônica terminal (IRCT) e determinar a tolerância e surgimento de eventos adversos pela sua administração. Para o cumprimento desses objetivos, realizou-se um ensaio clínico fase I-IIa, prospectivo, aberto, com um único grupo submetido ao tratamento durante 16 semanas. A dose inicial utilizada foi de 50 UI/kg, três vezes por semana, por via intravenosa. Foram
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selecionados 25 pacientes com IRCT em hemodiálise ou diálise peritoneal, com diagnóstico de anemia com valores de hematócrito < 28% e de hemoglobina < 9,5 g/dl e idade entre 18 e 70 anos. Para avaliação da farmacocinética, as variáveis primárias analisadas foram t1/2, AUC, MRT, Vc, CL, Cmáx e, para avaliação de seu efeito terapêutico, os níveis de hematócrito, hemoglobina (semanal) e número de transfusões de sangue durante o tratamento. A avaliação da tolerância dos efeitos adversos foi verificada através de exames laboratoriais, parâmetros bioquímicos e clínicos.
Os resultados encontrados mostraram que 92% dos pacientes tratados com a alfaepoetina alcançaram o hematócrito alvo em 12 semanas de tratamento. Obteve-se um aumento global médio de hematócrito de 9,5% e de hemoglobina de 2,7 g/dl nas 16 semanas de tratamento. Não houve necessidade de transfusões por anemia associada a IRCT, a não ser para reposição sangüínea por perda aguda em virtude de cirurgia ou acidente dialítico. Houve reações adversas moderadas, sendo que o aumento da hipertensão arterial preexistente foi controlado em todos os casos com aumento das doses dos fármacos anti-hipertensivos. As características farmacocinéticas deste produto foram similares às reportadas para moléculas comerciais de alfaepoetina1.
O segundo estudo teve como objetivo avaliar a segurança e eficácia clínica da administração por via subcutânea do medicamento no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crônica. Foi realizado um estudo clínico em 24 pacientes com insuficiência renal crônica terminal em hemodiálise ou diálise peritoneal, com diagnóstico de anemia com valores de hematócrito < 28% e idade superior a 18 anos. A dose inicial utilizada foi de 20 UI/kg, três vezes por semana, por via subcutânea após sessão de hemodiálise. Para a avaliação do efeito terapêutico, as variáveis analisadas foram hematócrito, hemoglobina e número de transfusões de sangue durante o tratamento. A avaliação da tolerância dos efeitos adversos foi verificada através de registro em banco de dados. Os resultados encontrados mostraram que 88,88% dos pacientes tratados com alfaepoetina alcançaram o hematócrito alvo (30 – 36%) durante as 12 semanas de tratamento. As necessidades transfusionais se reduziram de 94% antes do uso do medicamento a 14% depois de 12 semanas. Houve reações adversas moderadas, sendo que o aumento da hipertensão arterial preexistente foi controlado em todos os casos com aumento das doses dos fármacos anti-hipertensivos2.
Foi realizado um estudo fase IV, multicêntrico, aberto, com o objetivo de avaliar efetividade e segurança do uso da alfaepoetina, na correção de anemia observada no curso de quimio ou radioterapia, em pacientes oncológicos pediátricos (faixa etária entre 1 e 17 anos). Foram incluídos 157 pacientes, tratados por um período de 8 semanas, com as apresentações de 2.000 UI e 4.000 UI, na posologia semanal de 600 UI/kg, via endovenosa, ou 150 UI/kg, 3 vezes por semana, por via subcutânea. Admitiu-se um incremento até 900 UI/kg semanal, via endovenosa ou 300 UI/kg, 3 vezes por semana, via subcutânea, na quarta semana de tratamento, caso não houvesse aumento nos níveis de hemoglobina (Hb) em pelo menos 1,0 g/dl, com relação ao valor inicial. Valores de Hb e hematócrito (Ht) foram analisados, no momento basal e nas semanas 4 e 8 de tratamento, e a ocorrência de eventos adversos foi mensurada. Dos 157 pacientes incluídos, 12 interromperam o tratamento antes do final do estudo por apresentarem níveis de Hb > 14,0 g/dl. Estes foram considerados como êxito terapêutico e incluídos na avaliação da resposta terapêutica (desfecho primário), onde o denominador considerado constituiu-se por um total de 125 pacientes. Observou-se um aumento > 1,5 g/dl nos valores de Hb (com relação aos valores basais) em 68,8% dos pacientes (IC 95%: 60,7 – 76,9%). O desfecho primário de efetividade também foi avaliado de acordo com a via de administração do medicamento. O incremento de 1,5 g/dl no valor de hemoglobina, na 8a semana de tratamento, comparativamente aos valores iniciais, ocorreu em 61,4% (IC 95%: 50,0 – 72,8 %) dos pacientes que receberam o medicamento por via endovenosa e em 78,2% (IC 95%: 67,3 – 89,1%) dos pacientes que receberam o medicamento por via subcutânea. Com relação à necessidade de transfusão (desfecho secundário), a proporção de pacientes que receberam transfusão, no início do estudo, era igual a 58%. Após 8 semanas de tratamento, este percentual caiu para 42,7%3.
3. CARACTERISTICAS FARMACOLÓGICAS
A alfaepoetina é uma glicoproteína produzida pelo rim, mais precisamente pelas células adjacentes aos túbulos proximais renais; sua produção é estimulada por hipóxia. Ela atua como fator hormonal de
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estimulação mitótica e de diferenciação, aumentando a formação de eritrócitos maduros a partir das células progenitoras eritróides. A alfaepoetina contém 165 aminoácidos e é obtida por tecnologia de DNA recombinante. Possui um peso molecular de 34.000 Dalton e é produzida em células CHO (células de ovário de hamster chinês) nas quais o gene da alfaepoetina humana foi inserido. O produto contém uma sequência de aminoácidos idêntica à da alfaepoetina natural.
T1/2 = 5,21 h
CL = 0.47 l/h
AUC = 8967,42 mUI*h/ml
Vc = 3,24 l
MRT = 7,58 h
Co = 1766,12 mUI/ml
A produção endógena de alfaepoetina normalmente é regulada pelo nível de oxigenação dos tecidos. A hipóxia e a anemia geralmente incrementam a produção de alfaepoetina, que, por sua vez, estimula a eritropoiese.
Em pessoas normais, os níveis plasmáticos de alfaepoetina oscilam num intervalo entre 10 e 30mUI/mL e podem ser incrementados até 100 vezes durante períodos de hipóxia ou anemia. No entanto, em pacientes com insuficiência renal crônica, a produção de alfaepoetina endógena é deficiente e ainda que a patogenia da anemia nestes pacientes seja multifatorial, esta deficiência é a causa primária.
A insuficiência renal crônica é a situação clínica na qual ocorre uma diminuição progressiva e geralmente irreversível da função renal e a anemia se apresenta como sequela desta disfunção. Os pacientes em estágio final de insuficiência renal requerem diálise ou transplante para a sua sobrevida. Foi demonstrado que a alfaepoetina estimula a eritropoiese em pacientes anêmicos, tanto os que se submetem à diálise quanto os que não o fazem regularmente.
A primeira evidência de resposta à alfaepoetina é o incremento na contagem de reticulócitos nos primeiros 10 dias de tratamento, seguido de um incremento na contagem de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito, geralmente nas 2–6 semanas seguintes.
Uma vez alcançada a meta proposta de hematócrito (33%-36%), este nível deve ser mantido, se não existir deficiência de ferro ou outra doença concomitante.
A alfaepoetina é uma glicoproteína responsável pela estimulação da formação de eritrócitos, atuando como fator hormonal de estimulação mitótica e diferenciação e aumentando a formação de eritrócitos a partir dos precursores do compartimento celular de origem.
A anemia é frequentemente um sintoma concomitante em pacientes com câncer. A origem depende de uma combinação de fatores, onde os efeitos tóxicos diretos dos agentes quimioterápicos utilizados desempenham um papel importante. Nestes pacientes, a resposta ao tratamento com Alfaepoetina também depende do nível endógeno da alfaepoetina. Pacientes com nível endógeno superior a 200mUI/mL não respondem ao tratamento.
4. contraindicações
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-Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula do medicamento.
– Pressão alta não controlada com medicamento.
– Leucemia mieloide.
– Gravidez e lactação.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou que estejam amamentando.
Categoria de risco na gravidez: C
Uso durante a amamentação: não se recomenda amamentação no período da utilização do medicamento.
5. ADVERTENCIAS E PRECAUÇÕES
Advertências:
A administração parenteral de qualquer produto biológico deve ser cuidadosa e devem ser tomadas as devidas precauções em caso de alergia ou reação inesperada.
Antes e durante o tratamento com o produto, deve-se avaliar o status de ferro corporal. Todos os pacientes requererão suplemento de ferro para uma eritropoiese efetiva.
A segurança e eficácia da alfaepoetina em pacientes pediátricos com menos de 1 mês de idade não está estabelecida.
Precauções:
Alfaepoetina não deve ser usada:
– após o prazo de validade do medicamento;
– se o lacre estiver rompido;
– se o líquido apresentar coloração ou partículas em suspensão;
– se você souber ou achar que alfaepoetina pode ter sido acidentalmente congelado;
– se houver uma falha no funcionamento da geladeira;
– se você souber ou suspeitar que alfaepoetina tenha sido deixado a temperatura ambiente por mais de 60 minutos antes da injeção.
Pacientes com Doença Renal Crônica
Hipertensão: nos pacientes com doença renal crônica é muito importante o controle da pressão arterial.
É recomendável que a dose de alfaepoetina seja diminuída se o nível de incremento de hematócrito exceder 4 pontos em qualquer período de 2 semanas.
Convulsões: Foi relatada uma convulsão em um paciente tratado com alfaepoetina. Nesses casos, recomenda-se que a dose do produto seja diminuída, caso o hematócrito aumente 4 pontos em um período de 2 semanas.
Eventos Trombóticos: Durante a hemodiálise, os pacientes em tratamento com alfaepoetina podem requerer um incremento de anticoagulantes para evitar aumento de coagulação no dialisador.
Resposta diminuída ou retardada
Cerca de 95% dos pacientes com insuficiência renal crônica que foram tratados com a alfaepoetina responderam ao tratamento. Se for encontrado algum paciente que não responda ao tratamento, deve-se analisar o nível de reserva de ferro ou deve-se analisar outra possível etiologia para a anemia.
Resposta Inadequada ou Resistência a Alfaepoetina
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Caracteriza-se pela incapacidade de se atingir o objetivo do tratamento (hemoglobina entre 10 g/dl e 12 g/dl ou hematócrito entre 30% e 33%) a despeito de dose adequada de eritropoetina (até 300 U/Kg 2 ou 3×, por via subcutânea, por pelo menos 4 a 6 semanas) em paciente com adequadas reservas de ferro. Pacientes com resposta inadequada devem ser avaliados para as seguintes possibilidades: deficiência absoluta ou funcional de ferro; doença infecciosa, inflamatória ou maligna (mieloma múltiplo, por exemplo); perda sangüínea (aguda ou crônica); doença hematológica associada como talassemia, hemoglobinopatias, anemia refratária ou outra doença mielodisplásica; deficiência de vitamina B12 ou de folato; hemólise; intoxicação por alumínio; hiperparatireoidismo secundário; desnutrição importante; diálise inadequada.
Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crônica
Alfaepoetina está indicada no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crônica, incluindo pacientes que estejam ou não em diálise. Este produto é indicado para elevar ou manter o nível de eritrócitos no sangue que se manifesta ou expressa pelo nível de hematócrito ou de hemoglobina, e assim reduzir o número de transfusões necessárias nestes pacientes.
Alfaepoetina não é indicada para resolver os casos de anemias graves que requerem correção imediata. Este produto substitui a necessidade de tratamento da anemia com transfusão, mas não a transfusão de emergência em qualquer que seja o caso.
As reservas de ferro devem ser avaliadas em todos os pacientes antes e durante o tratamento com alfaepoetina. A saturação de transferrina (ferro sérico dividido pela capacidade ligadora do ferro) deve ser de no mínimo 20% e a ferritina sérica de no mínimo 100 ng/mL.
A pressão arterial deve ser monitorada e cuidadosamente controlada antes e durante o tratamento com Alfaepoetina.
Pacientes anêmicos que não se encontram em tratamento dialítico devem possuir hematócrito inferior a 30% para iniciar o tratamento.
Tratamento de pacientes pediátricos oncológicos em quimioterapia.
Alfaepoetina está indicada para pacientes pediátricos oncológicos com malignidades de origem não mielóide, cuja anemia se deva diretamente ao efeito concomitante de quimioterapia, com o objetivo de elevar ou manter o nível de hematócrito e hemoglobina e reduzir a necessidade de transfusões sanguíneas.
Alfaepoetina não está indicada para os casos de anemia grave que requeiram correção imediata. Este produto substitui a necessidade de tratamento com transfusão, mas não a transfusão de emergência em qualquer que seja o caso. Também não é indicada para a correção da anemia neste grupo particular de pacientes quando esta for devida a outros fatores como a deficiência de folato, hemólise ou sangramento de qualquer etiologia.
Este medicamento pode causar doping.
6. interações medicamentosas
Embora alfaepoetina normalmente não reaja com outros medicamentos, informe seu médico se você estiver usando ou tenha recentemente usado alguma outra medicação.
Se você estiver tomando um fármaco (medicamento) conhecido por ciclosporina (para suprimir seu sistema imune após um transplante), seu médico deve solicitar testes sanguíneos especiais para verificar os níveis de ciclosporina enquanto você estiver utilizando alfaepoetina.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAGEM DO MEDICAMENTO
O medicamento alfaepoetina deve ser conservado sob refrigeração entre 2°C e 8°C ao abrigo da luz. Não deve ser congelado nem agitado. Após o uso, o frasco deve ser imediatamente descartado. As sobras não utilizadas também devem ser imediatamente descartadas.
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. Devem ser seguidos os devidos cuidados de armazenamento.
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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
O medicamento alfaepoetina é uma solução incolor, estéril, isenta de partículas visíveis, com pH entre 6,5 a 7,5 à temperatura de 25°C. Deve entrar em contato com o produtor se encontrar qualquer anormalidade na qualidade do produto.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usar
Não agite o conteúdo do frasco. A agitação vigorosa pode desnaturar a glicoproteína e afetar sua atividade biológica. Todo o frasco deve ser examinado visualmente para identificar que não existe formação de partículas e se mantém incolor. A alfaepoetina é fornecida em frascos-ampola de uso único. A parte não utilizada deve ser descartada imediatamente. Utilize técnicas assépticas. Não dilua o conteúdo do frasco-ampola nem o misture com outros medicamentos.
As vias de administração são subcutânea ou intravenosa.
O medicamento deverá ser utilizado imediatamente após a abertura do frasco.
Dose inicial
Via intravenosa: 40UI/kg três vezes por semana. Via subcutânea: 20UI/kg três vezes por semana. Estas doses têm se mostrado efetivas e seguras para incrementar os níveis de hematócrito e para eliminar a dependência e a necessidade de transfusões. A dose da alfaepoetina deve ser diminuída quando o nível de hematócrito alcançar 36%.
A alfaepoetina pode ser administrada por via subcutânea ou intravenosa. Em pacientes em hemodiálise pode ser administrada em “bolo” intravenoso. A administração pode ser independente da diálise, mas pode ser administrada na veia, ao final do procedimento de diálise.
Ajuste de dose
Após o tratamento com a alfaepoetina deve-se esperar um período de 2 a 4 semanas para que as células progenitoras eritróides amadureçam e sejam liberadas para a circulação e que seja finalmente produzida a elevação dos níveis de hematócrito. O ajuste de dose não deve ser realizado por mais de uma vez num mês, se não for clinicamente imprescindível.
Se o nível de hematócrito não incrementar em 5 ou 6 pontos no período de 8 semanas, a dose deve ser incrementada e avaliada de novo, depois de 2–4 semanas, e novamente pode-se voltar a incrementar depois de intervalos de 4–6 semanas.
Se o nível de hematócrito for elevado, alcançando 36%, a dose deve ser reduzida para que se mantenha no intervalo 33% –36%. Se isso não for conseguido, recomenda-se suspender o tratamento, até que o hematócrito caia para o intervalo de 33% –36%.
Dose de manutenção
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Ainda que a dose de manutenção deva ser individualizada, a média de dose de manutenção pode ser de 60 UI/kg para pacientes em diálise, três vezes por semana.
Dose inicial:
150 UI/kg, por via subcutânea, três vezes por semana, ou 600UI/Kg por via intravenosa, uma vez por semana, até o término do tratamento quimioterápico (4 a 8 semanas).
Incremento de dose:
Se o valor da hemoglobina não se elevar em ao menos 1,0 g/dL na quarta semana de tratamento, em relação ao valor de hemoglobina basal, a dose pode ser incrementada até 300UI/Kg, via subcutânea, três vezes por semana, ou via intravenosa até 900UI/Kg.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
9. reações adversas
Pacientes com insuficiência renal crônica
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Hipertensão
Convulsões
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Eventos trombóticos
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Aplasia pura de células vermelhas: é um evento adverso muito raro, a frequência tem sido de 0,02– 0,03 por 10.000 pacientes/ano4. Os sintomas são – tonteira falta de ar e cansaço. Em pacientes com insuficiência renal crônica, sem aumento da hemoglobina apesar do uso da alfaepoetina, deve ser avaliada a contagem de reticulócitos e as causas devem ser investigadas. Se nenhuma outra causa for encontrada para a perda de efeito, a realização do teste para anticorpos anti-epoetina e um exame de medula óssea devem ser considerados para o diagnóstico da Aplasia Pura de Células Vermelhas5. Os pacientes que desenvolvem aplasia pura de células vermelhas secundária ao uso de alfaepoetina humana, devem ter seu atendimento inicial centrado na suspensão do medicamento6.
Tromboflebite migratória
Trombose microvascular
Embolia pulmonar
Trombose da artéria da retina
Pacientes pediátricos com câncer em tratamento com quimioterapia.
Em um estudo clínico, fase IV, realizado em 157 pacientes com idade entre 1 e 18 anos, foram relatadas as seguintes reações adversas:
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
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Febre
Dor óssea
Síndrome pseudo-gripal
Vômitos
Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Dor e ardor no local da aplicação
Cefaleia
Perda de Peso
Rash cutâneo
Rinorreia
Vermelhidão
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
Não foi determinada a quantidade máxima de alfaepoetina que pode ser administrada em dose simples ou múltipla.
Porém, doses superiores a 1500UI/kg, três vezes por semana, podem produzir policitemia se o hematócrito não for monitorado cuidadosamente e as doses não forem ajustadas.
Registro no M.S. n° 1.1063.0110
Responsável Técnico: Maria da Luz F. Leal CRF /RJ N° 3726.
Fundação Oswaldo Cruz
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos / Bio-Manguinhos
Av. Brasil, 4365 – Rio de Janeiro – RJ
CEP: 21040–900
CNPJ: 33.781.055/0001–35
SAC.: 08000210310
Indústria Brasileira
Centro de Inmunología Molecular – CIM
Calle 216, esq. a 15, Siboney, Playa, Ciudad de La Habana – Cuba
Fundação Oswaldo Cruz
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos / Bio-Manguinhos
Rio de Janeiro – RJ
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 23/06/2021.
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Alfaepoetina
Solução injetável
– Cartucho com 10 frascos-ampola de vidro incolor contendo 1 dose de 10.000 UI por mL
– Cartucho com 12 frascos-ampola de vidro incolor contendo 1 dose de 10.000 UI por mL
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
USO SUBCUTÂNEO
USO ADULTO
Cada frasco-ampola de 1mL contém:
10.000 UI de Alfaepoetina.
Excipientes: albumina humana, citrato de sódio, cloreto de sódio, ácido cítrico e polissorbato 20 em água para injeção (USP XXIII).
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE
1. indicações
A Alfaepoetina na apresentação de 10.000UI está indicada:
– no tratamento da anemia associada ao câncer não mielóide e secundária à quimioterapia mielossupressora.
2. RESULTADO DE EFICÁCIA
Foi realizado um estudo fase IV, multicêntrico, aberto, com o objetivo de avaliar a efetividade e a segurança do uso da Alfaepoetina, na correção da anemia no decorrer do tratamento por quimio e/ou radioterapia. Foram incluídos 338 pacientes adultos (maiores de 18 anos), os quais receberam como esquema de tratamento a administração de 10.000UI de alfaepoetina, 3 vezes por semana durante 8 semanas, formulação de 10.000UI, por via subcutânea, avaliando-se a efetividade através da determinação dos valores de hemoglobina e hematócrito. Foram incluídos pacientes com valor de hemoglobina inferior a 10,0g/dl. Dos 338 pacientes tratados, 81 interromperam o tratamento antes do final do estudo por apresentarem níveis de hemoglobina iguais ou superiores a 12,0g/dl. Esses pacientes foram considerados com êxito terapêutico e, incluídos
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juntamente aos 118 na avaliação da resposta terapêutica. Logo, o denominador da avaliação da resposta (desfecho primário) constituiu-se por um total de 199 pacientes. O numerador foi então calculado somando-se os 81 pacientes que alcançaram os níveis de hemoglobina iguais ou superiores a 12,0g/dl aos 74 pacientes que atingiram o critério de aumento em 1,5g/dl, na 8a semana de tratamento. Esse cálculo chegou ao percentual de resposta igual a 77,9% (IC95%: 71,9–83,9%). Em relação ao desfecho secundário, foi observada uma diminuição da necessidade de transfusão nos pacientes tratados, passando de 37,3% (avaliação inicial) a 5,9% (8a semana de tratamento)1.
3. CARACTERISTICAS FARMACOLÓGICAS
A alfaepoetina é uma glicoproteína produzida pelo rim, mais precisamente pelas células adjacentes aos túbulos proximais renais; sua produção é estimulada por hipóxia. Ela atua como fator hormonal de estimulação mitótica e de diferenciação, aumentando a formação de eritrócitos maduros a partir das células progenitoras eritróides. A alfaepoetina contém 165 aminoácidos e é obtida por tecnologia de DNA recombinante. Possui um peso molecular de 34.000 Dalton e é produzida em células CHO (células de ovário de hamster chinês) nas quais o gene da alfaepoetina humana foi inserido. O produto contém uma sequência de aminoácidos idêntica à da alfaepoetina natural.
A anemia é freqüentemente um sintoma concomitante em pacientes com câncer. A origem depende de uma combinação de fatores, onde os efeitos tóxicos diretos dos agentes quimioterápicos utilizados desempenham um papel importante. Nestes pacientes, a resposta ao tratamento com Alfaepoetina também depende do nível endógeno da alfaepoetina. Pacientes com nível endógeno superior a 200mUI/mL não respondem ao tratamento.
4. contraindicações
– Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula do medicamento.
– Pressão alta não controlada com medicamento.
– Leucemia Mielóide.
– Gravidez e Lactação.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas.
Categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando, sem orientação médica.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÔES
Advertências:
A administração parenteral de qualquer produto biológico deve ser cuidadosa e devem ser tomadas as devidas precauções em caso de alergia ou reação inesperada.
Antes e durante o tratamento com o produto, deve-se avaliar o status de ferro corporal. Todos os pacientes requererão suplemento de ferro para uma eritropoiese efetiva.
A segurança e eficácia da alfaepoetina em pacientes pediátricos com menos de 1 mês de idade não está estabelecida.
Precauções:
Alfaepoetina não deve ser usado:
– após o prazo de validade do medicamento;
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– se o lacre estiver rompido;
– se o líquido apresentar coloração ou partículas em suspensão;
– se você souber ou achar que alfaepoetina pode ter sido acidentalmente congelado;
– se houver uma falha no funcionamento da geladeira;
– se você souber ou suspeitar que alfaepoetina tenha sido deixado a temperatura ambiente por mais de 60 minutos antes da injeção.
Alfaepoetina está indicada para pacientes oncológicos com malignidades de origem não mielóide, cuja anemia se deva diretamente ao efeito concomitante de quimioterapia, com o objetivo de elevar ou manter o nível de hematócrito e hemoglobina e reduzir a necessidade de transfusões sanguíneas.
Alfaepoetina não está indicada para os casos de anemia grave que requeiram correção imediata. Este produto substitui a necessidade de tratamento com transfusão, mas não a transfusão de emergência em qualquer que seja o caso. Também não é indicada para a correção da anemia neste grupo particular de pacientes quando esta for devida a outros fatores como a deficiência de folato, hemólise ou sangramento de qualquer etiologia.
Este medicamento pode causar doping.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas.
Categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando, sem orientação médica.
6. interações medicamentosas
Embora alfaepoetina normalmente não reaja com outros medicamentos, informe seu médico se você estiver usando ou tenha recentemente usado alguma outra medicação.
Se você estiver tomando um fármaco (medicamento) conhecido por ciclosporina (para suprimir seu sistema imune após um transplante), seu médico deve solicitar testes sanguíneos especiais para verificar os níveis de ciclosporina enquanto você estiver utilizando alfaepoetina.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAGEM DO MEDICAMENTO
O medicamento alfaepoetina deve ser conservado sob refrigeração entre 2°C e 8°C ao abrigo da luz. Não deve ser congelado nem agitado. Após o uso, o frasco deve ser imediatamente descartado. As sobras não utilizadas também devem ser imediatamente descartadas.
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. Devem ser seguidos os devidos cuidados de armazenamento.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o na embalagem original.
Depois de aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente.
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O medicamento alfaepoetina é uma solução incolor, estéril, isenta de partículas visíveis, com pH entre 6,5 a 7,5 à temperatura de 25°C. Deve entrar em contato com o produtor se encontrar qualquer anormalidade na qualidade do produto.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usar
Não agite o conteúdo do frasco. A agitação vigorosa pode desnaturar a glicoproteína e afetar sua atividade biológica. Todo o frasco deve ser examinado visualmente para identificar que não existe formação de partículas e se mantém incolor. A alfaepoetina é fornecida em frasco-ampola de uso único. A parte não utilizada deve ser descartada imediatamente. Utilize técnicas assépticas. Não dilua o conteúdo do frasco-ampola nem o misture com outros medicamentos.
A via de administração é subcutânea.
O medicamento deverá ser utilizado imediatamente após a abertura do frasco.
Resposta Inadequada ou Resistência a Alfaepoetina
Caracteriza-se pela incapacidade de se atingir o objetivo do tratamento (hemoglobina entre 10 g/dl e 12 g/dl ou hematócrito entre 30% e 33%) a despeito de dose adequada de eritropoetina (até 300 U/Kg 2 ou 3×, por via subcutânea, por pelo menos 4 a 6 semanas) em paciente com adequadas reservas de ferro. Pacientes com resposta inadequada devem ser avaliados para as seguintes possibilidades: deficiência absoluta ou funcional de ferro; doença infecciosa, inflamatória ou maligna (mieloma múltiplo, por exemplo); perda sanguínea (aguda ou crônica); doença hematológica associada como talassemia, hemoglobinopatias, anemia refratária ou outra doença mielodisplásica; deficiência de vitamina B12 ou de folato; hemólise; intoxicação por alumínio; hiperparatireoidismo secundário; desnutrição importante; diálise inadequada.
Dose inicial
150 UI/kg, por via subcutânea, três vezes por semana ou 10.000UI, três vezes por semana, via subcutânea, até completar o tratamento da quimioterapia (4 a 8 semanas).
Incremento de dose
Se ao final da quarta semana de tratamento os valores de hemoglobina não se elevarem ao menos em 1,0g/dL e permanecerem abaixo de 10,0g/dL aumentar para 20.000UI/dose (300UI/Kg/dose), 3 vezes por semana, via subcutânea, até completar as 8 semanas de tratamento.
9. reações adversas
Em um estudo clínico, fase IV, realizado com 338 pacientes adultos foram relatadas as seguintes reações adversas:
Reações muito comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Dor no local da injeção
Ardor no local da injeção
Dor óssea
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Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Astenia
Descamação
Diarreia
Anorexia
Febre
Granuloma no local da injeção
Leucocitose
Tonteira
Pápula em local de aplicação
Perda de Peso
Rash cutâneo
Sabor doce na boca
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
Não foi determinada a quantidade máxima de alfaepoetina que pode ser administrada em dose simples ou múltipla.
Porém, doses superiores a 1500UI/kg três vezes por semana podem produzir policitemia se o hematócrito não for monitorado cuidadosamente e as doses não forem ajustadas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Registro no M.S. n° 1.1063.0110
Responsável Técnico: Maria da Luz F. Leal CRF /RJ N° 3726.
Fundação Oswaldo Cruz
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos / Bio-Manguinhos
Av. Brasil, 4365 – Rio de Janeiro – RJ
CEP: 21040–900
CNPJ: 33.781.055/0001–35
SAC.: 08000210310
Indústria Brasileira
Centro de Inmunología Molecular – CIM
Calle 216, esq. a 15, Siboney, Playa, Ciudad de La Habana – Cuba
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Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos / Bio-Manguinhos
Rio de Janeiro – RJ
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 23/06/2021.
IV) REFERENCIAS
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1. Informe Final del Ensayo Clinico – Impacto de la Eritropoyetina Humana Recombinante (ior® EPOCIM) en pacientes oncológicos portadores de anemia post-quimio y/o radioterapia.
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Histórico de Alteração da Bula
Dados da submissão eletrônica | Dados da Notificação/petição que altera a bula | Dados das alterações de Bula | |||||||
Data do expediente | N° Expediente | Assunto | Data do expediente | N° Expediente | Assunto | Data da aprovação | Itens de bula | Versões (VP/VPS) | Apresentações relacionadas |
13/11/2014 | 1025405/14–6 | PRODUTO BIOLÓGIC 0 – Inclusão Inicial de Texto de Bula -RDC 60/12. | 12/11/2012 | 0920769/12–4 | Inclusão da Nova Concentração de 10.000 UI. | 25/08/2014 | Criação da bula | VP/VPS | – Cartucho com 10 frascos-ampola de vidro incolor com Idose de 10000 UI por mL. – Cartucho com 12 frascos-ampola de vidro incolor com Idose de 10000 UI por mL. |
19/10/2015 | 0920252158 | Produto biológico -Notificação de alteração de texto de bula RDC 60 | NA | NA | NA | NA | NA | NA | – Cartucho com 10 frascos-ampola de vidro incolor com 1dose de 10000 UI por mL. – Cartucho com 12 frascos-ampola de vidro incolor com 1dose de 10000 UI por mL. |
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18/10/2016 | 2400930160 | Produto biológico -Notificação de alteração de texto de bula RDC 60 | NA | NA | NA | NA | Somente as bulas da Alfaepoetina nas concentrações de 2000UI e 4000UI foram alteradas. | NA | NA |
17/08/2017 | 1736862176 | Produto biológico -Notificação de alteração de texto de bula RDC 60 | NA | NA | NA | NA | Harmonização dos dizeres legais para a concentração de 10000UI | VP/VPS | – 10 Frascos-Ampola de vidro incolor com 1dose de 2000 UI ou 4000 UI por mL acondicionado em cartuchos com 10 frascos-ampola. – 12 Frascos-Ampola de vidro incolor com 1dose de 2000 UI ou 4000 UI por mL acondicionado em cartuchos com 12 frascos-ampola. – 10 Frascos-Ampola de vidro incolor com 1dose de 10000UI por mL acondicionado em cartuchos com 10 frascos-ampola. – 12 Frascos-Ampola |
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de vidro incolor com Idose de 10000UI por mL acondicionado em cartuchos com 12 frascos-ampola. | |||||||||
23/06/2021 | 10456 -PRODUT O BIOLÓGI CO -Notificaçã o de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | NA | NA | NA | NA | VPS |