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AD-TIL COSMED INDUSTRIA DE COSMETICOS E MEDICAMENTOS S.A. - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - AD-TIL COSMED INDUSTRIA DE COSMETICOS E MEDICAMENTOS S.A.

SMEDSMED

Indústria de Cosméticos e Medicamentos S/A.

AD-TIL ®
(acetato de retinol (vitamina A)+(acetato de retinol (vitamina A)+

Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.

Solução oral 50.000U.I./mL + 10.000U.I./mL

I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

AD-TIL®

acetato de retinol – colecalciferol

APRESENTAÇÕES

Solução oral de 50.000U.I./mL de acetato de retinol (vitamina A) + 10.000U.I./mL de colecalciferol (vitamina D). Frasco gotejador de 10mL.

Solução oral de 50.000 U.I/mL de acetato de retinol (vitamina A) + 10.000 U.I/mL de colecalciferol (vitamina D). Frasco gotejador de 20 mL.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÕES

Cada mL (40 gotas) da solução oral contém 50.000 U.I. de acetato de retinol (vitamina A) e 10.000U.I. de colecalciferol (vitamina D).

Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, butil-hidroxianisol e óleo de milho.

II – INFORMAÇÕES TÉCNICA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Ad-til® é indicado para tratamento e prevenção dos estados carenciais de vitaminas A e D principalmente nas fases de crescimento, em casos de raquitismo, osteomalacia e auxiliar do sistema imunológico.

2. resultados de eficácia

A principal indicação do uso de vitaminas consiste na suplementação quando ocorre deficiência vitamínica, seja por ingestão diminuída ou por má absorção intestinal. O uso de Ad-til® – vitamina A e vitamina D associadas – foi observado em crianças, adultos e idosos, com resultados de eficácia importantes. Na prática clínica, sendo difícil uma avaliação formal de eficácia devido à complexidade de determinação de parâmetros de eficácia para uma análise comum da associação de vitaminas, relatam-se experiências clínicas realizadas com a vitamina A e com a vitamina D.

Vários estudos de intervenção bem controlados, duplo-cegos e com grande número de casos, demonstraram que a suplementação de vitamina A em crianças malnutridas pode reduzir de forma significativa a mortalidade e a incidência de cegueira, diarreia, sarampo e algumas outras infecções. Em um desses estudos, que envolveu 11.200 crianças, houve 30% menos mortalidade nas crianças que receberam o suplemento vitamínico. Em outro estudo relatou-se uma significativa redução relativa de 27% na mortalidade por todas as causas nas crianças que recebiam vitamina A suplementar. Seis de oito estudos de intervenção mostraram reduções significativas de mortalidade.1

Os efeitos da vitamina A na prevenção de morbidade e mortalidade em recém-nascidos de muito baixo peso foram avaliados em uma metanálise que evidenciou que a suplementação de vitamina A, em comparação com o uso habitual desta vitamina, é mais eficaz em diminuir as necessidades de oxigênio em recém-nascidos com idade gestacional de 36 semanas (RR 0,85; IC de 95% 0,73–0,98) e o uso de oxigênio nos sobreviventes com 30 dias de vida (RR 0,93; IC de 95% 0,86–1,01).2,3 Para o tratamento da xeroftalmia (que inclui cegueira noturna, xerose conjuntival e corneal, úlcera corneal e ceratomalácia) a OMS estabeleceu que doses orais de vitamina A, preferencialmente em preparações oleosas, são o tratamento de escolha que deve ser iniciado imediatamente após o reconhecimento deste transtorno.4

Os principais usos terapêuticos da vitamina D podem ser divididos em três categorias: (a) profilaxia e cura do raquitismo nutricional; (b) tratamento do raquitismo metabólico e da osteomalacia e © tratamento do hipoparatireo­idismo.5 Quan­tidades adequadas de vitamina D previnem o raquitismo e a osteomalacia em indivíduos saudáveis e tratam a osteomalacia de indivíduos malnutridos.6 Mar­kestad T e cols.7 observaram a normalização das concentrações de 25-hidroxivitamina D em prematuros suplementados com 500UI de vitamina D2 diariamente.

Doses iniciais de 4.000UI ao dia por 105 dias, seguidos de 1.000UI por 150 dias, foram consideradas as doses ideais para o tratamento da osteomalacia induzida pelo uso de anticonvulsivante em 40 pacientes com uso prolongado de fenitoína.8 Paunier L9 afirma que, em razão da dificuldade de determinar quanto da vitamina D é sintetizada pela pele sob influência dos raios ultravioleta, é essencial a suplementação de vitamina D para a prevenção do raquitismo. Para a prevenção, recomenda a administração de vitamina D na forma de gotas, em doses aproximadas de 400UI ao dia. Recomenda ainda, para o tratamento do raquitismo instalado em que se observem sinais de alteração do esqueleto ósseo, alterações neuromusculares, entre os quais hipotonia muscular, espasmofilia ou tetania e convulsões e sinais e sintomas respiratórios, doses diárias de 5.000UI durante quatro a seis semanas, seguidas de 1.000UI ao dia por um período de seis meses.9

Referências bibliográficas :

1. VITAMIN A. PDRhealth. Disponível em: nutsupdrugs/vit_0260­.shtml. 2. MELLO ED. Monografias: Vitaminas Lipossolúveis. Disponível em. 3. VITAMIN A.

MICROMEDEX. Drugdex Drug Evaluations. Base de dados, versão 2005. 4. VITAMIN A. In : Reynolds JEF (Ed). Martindale. The Extra Pharmacopoeia (electronic version). Micromedex, Inc, Denver, CO.

2004. Disponível em

ND_PR/Main/SBK/16/PF­PUI/FN3Xh501i­yGoNO/ND_PG/PRI­H/CS/795BF1/ND_T/HCS/ND_­P/Main/ DUPLICATIO NSHIELDSYNC/95CFA3/ND_­B/HCS/PFActio­nId/hcs.common. 5. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Vaccines, immunization and biologicals: vitamin A. Disponível em. 6. VITAMIN D.

MICROMEDEX. Altmedex. Vitamin D. Base de dados, versão 2005. 7. MARKESTAD T et al. Vitamin

D nutritional status of premature infants supplemented with 500 IU vitamin D2 daily. Acta Paediatr Scand 1983;72:517–20. 8. CHRISTIANSEN C et al. Initial and maintenance doses of vitamin D2 in the treatment of anticonvulsivant osteomalacia. Acta Neurol Scand 1974;50:631–41. 9. PAUNIER L. Rickets and osteomalacia. In: WORLD HEALTH ORGANIZATION. Nutrition in preventive medicine: the major deficiency syndromes, epidemiology and approaches to control. Geneva: WHO, 1976. p.1111–9.

3. características farmacológicas

Ad-til® contém a associação de duas vitaminas lipossolúveis – a vitamina A (sob a forma de acetato de retinol) e a vitamina D (sob a forma de colecalciferol). As vitaminas lipossolúveis afetam a permeabilidade ou o transporte em várias membranas celulares e atuam como agentes de oxidação-redução, coenzimas ou enzimas inibidoras. São estocadas principalmente no fígado, metabolizadas muito lentamente e excretadas nas fezes.

Vitamina A é a denominação habitual de pelo menos dois fatores que exercem funções biológicas semelhantes e apresentam estruturas químicas muito próximas: as vitaminas A1 e A2. A vitamina A1 (retinol) é cerca de três vezes mais ativa do que a vitamina A2 (de-hidrorretinol). É rapidamente absorvida no intestino delgado; em condições normais, 80% da quantidade ingerida é absorvida. Distribui-se no organismo e é armazenada no fígado, nos hepatócitos. Liga-se às proteínas plasmáticas em 5%. Quando liberada do fígado sob a forma de retinol, associa-se a uma proteína conhecida como proteína de enlace do retinol ou PER. que a transporta para os diferentes órgãos. Normalmente é eliminada do organismo pela urina na forma de metabólitos inativos.

A vitamina D, principalmente a D3 (colecalciferol) é um hormônio esteroide que tem um papel importante na regulação dos níveis séricos de cálcio e fósforo, na mineralização dos ossos e na assimilação da vitamina A. Também é absorvida pelo intestino delgado e, assim com a vitamina A, necessita por ser lipossolúvel da presença de sais biliares para que sua absorção se efetue. Após a absorção é transportada pela circulação a todos os órgãos, depositando-se principalmente no fígado, nos ossos e nos tecidos gordurosos. É inicialmente hidroxilada no fígado em calcifediol, convertido no rim em diversas outras formas, levando à formação de calcitriol, a forma ativa da vitamina D3. Estudos recentes demonstraram a participação dos diversos metabólitos no metabolismo ósseo. A vitamina D e seus metabólitos são excretados pelas fezes, não ocorrendo eliminação urinária.

Estas vitaminas lipossolúveis são preferencialmente administradas por via oral junto com óleos vegetais, o que lhes facilita a absorção e reduz o risco de toxicidade. Não existem relatos da existência de metabólitos tóxicos tanto da vitamina A como da vitamina D; somente a ingestão de quantidades muito grandes de ambas as vitaminas, que permitam seu acúmulo no fígado e em outros órgãos podem provocar a ocorrência de eventos adversos. O uso do produto dentro das doses recomendadas não induz intoxicação.

4. contraindicações

Ad-til® não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade conhecida à vitamina A, a colecalciferol, ergocalciferol ou metabólitos da vitamina D (como calcitriol, calcifediol, alfacalcidol, calciprotriol). Ad-til® também não deve ser usado por pacientes com hipercalcemia e hipervitaminoses A e D, nem por portadores de osteodistrofia renal com hiperfosfatemia.

5. advertências e precauções

Os preparados orais de vitaminas A e D não são indicadas para tratar a deficiência destas vitaminas em pessoas em que a etiologia da doença seja a síndrome de má absorção.

Pacientes fazendo uso crônico de altas doses de vitaminas A e D devem ser avaliados periodicamente pelo médico a fim de se excluir a possibilidade do desenvolvimento de hipervitaminoses A e D.

Ingestão de doses excessivas de vitamina D (20.000U.I./dia por adultos e 2.000U.I./dia por crianças por vários meses) pode resultar em intoxicação grave.

A administração de Ad-til®deve ser cuidadosamente avaliada em pacientes:

– com condições cardíacas preexistentes, arteriosclerose e insuficiência renal, em razão de uma potencial exacerbação relacionada aos efeitos da hipercalcemia persistente durante o uso terapêutico;

– com doença hepática com prejuízo da capacidade de absorção;

– com hiperfosfatemia em razão do risco de calcificação metastática e normalização dos níveis de fosfato antes da terapia;

– em bebês e crianças pelo risco de hipersensibilidade a pequenas doses de vitamina D;

– na sarcoidose ou outra doença granulomatosa por possível aumento da hiperlipidemia, pois há um potencial para elevação dos níveis de LDL;

– com osteodistrofia renal ou outras condições que requeiram altas doses de vitamina D pura;

– quando há uso concomitante de preparados contendo cálcio ou outros preparados vitamínicos contendo vitamina D ou análogos.

Gravidez e lactação : A ingestão diária de vitaminas A e D durante a gestação e a amamentação está bem estabelecida na tabela de Ingestão Diária Recomendada (IDR) e, de um modo geral, é suprida pelo uso de alimentos ricos nestas viataminas (frutas amarelas, vegetais amarelos e verde-escuros, leite e derivados, peixe e derivados).

No caso de ingestão inadequada, indica-se administração de duas a quatro gotas de Ad-til® ao dia a fim de manter o aporte diário de vitaminas recomendado.

O uso de Ad-til® não deve exceder oito gotas ao dia (10.000U.I) durante a gestação.

Categoria D de risco na gravidez – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Também não deve ser utilizado durante a amamentação, exceto sob orientação médica.

Pacientes idosos : Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos.

Entretanto, o uso prolongado de vitamina A por idosos pode aumentar o risco de sobrecarga de vitamina A. Estudos revelaram que idosos podem ter níveis mais baixos de vitamina D do que os adultos jovens, especialmente aqueles com pouca exposição solar.

Pacientes com insuficiência hepática e renal : O uso de vitamina A e vitamina D em pacientes com insuficiência renal e/ou hepática leve a moderada deve ser acompanhado de precauções e os pacientes devem ser avaliados regularmente.

6. interações medicamentosas

Antiácidos que contenham magnésio quando utilizados concomitantemente com vitamina D podem resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal crônica. Não se recomenda o uso concomitante com antiácidos (hidróxido de alumínio), pois pode ocasionar intoxicação por alumínio (alterações de personalidade, convulsões, coma).

O uso simultâneo de vitamina D e seus análogos, especialmente o calcifediol, não é recomendável por causa do seu efeito aditivo e potencial tóxico.

O uso concomitante de vitamina D com preparados que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos tiazídicos aumenta o risco potencial de hipercalcemia. O uso concomitante com preparados que contenham fósforo em doses elevadas aumenta o risco potencial de hiperfosfatemia.

Os quadros de hipervitaminose D são particularmente graves em pacientes que fazem uso concomitante de glicosídeos cardíacos (digitálicos), pois os efeitos tóxicos dos glicosídeos cardíacos são potencializados pela hipercalcemia.

O uso concomitante a fosfenitoína, fenobarbital ou fenitoína pode ocasionar redução da atividade da vitamina D.

As substâncias colestiramina e colestipol podem reduzir a absorção de vitaminas lipossolúveis.

O uso concomitante de vitamina A e etidronato deve ser evitada por causa do risco potencial de ocorrência de hipervitaminose A.

O uso simultâneo de vitamina A e isotretinoína, bexaroteno ou minociclina pode resultar em efeitos tóxicos aditivos.

O uso concomitante de vitamina A e vacina com vírus vivo (sarampo) pode reduzir as taxas de soroconversão em crianças pequenas.

A ingestão de vitamina A juntamente com anticoagulantes orais pode aumentar o risco de sangramentos.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Conserve o produto à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz.

Ad-til® tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Ad-til® é uma solução límpida, oleosa, amarela, com odor e sabor de óleo de milho. É acondicionado em frasco de plástico âmbar com um tipo especial de gotejador acoplado ao frasco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

Ad-til® destina-se a uso exclusivo pela via oral.

Cada duas gotas da solução oral contêm 2.500U.I. de vitamina A e 500U.I. de vitamina D.

Para a prevenção das deficiências de vitaminas A e D :

Recém-nascidos, lactentes e crianças até os 12 anos de idade: duas gotas ao dia.

Adolescentes e adultos: duas gotas ao dia.

Para o tratamento das deficiências de vitaminas A e D :

– Tratamento do raquitismo / osteomalacia secundária a deficiência dietética (carencial):

Crianças: duas gotas ao dia.

Adultos: duas a quatro gotas ao dia, até a cura clínica. Após, duas gotas ao dia como manutenção.

– Tratamento do raquitismo / osteomalacia secundária a uso de anticonvulsivante:

Crianças: duas gotas ao dia.

Adultos: duas a quatro gotas ao dia.

Não administre medicamentos diretamente na boca das crianças: utilize uma colher para pingar as gotinhas.

Gestantes e lactantes com ingestão inadequada de alimentos ricos em vitaminas A e D : duas a quatro gotas diárias a fim de manter o aporte diário de vitaminas recomendado.

Durante a gestação, o uso de Ad-til® não deve exceder quatro gotas ao dia (5.000U.I. de vitamina A).

Ingestão diária recomendada de vitamina A e vitamina D

Dose (U.I.)

% IDR*

Vit A

Vit D

Vit A

Vit D

Recém-nascidos e lactentes

2.500

500

1871) – 200%2)

250%

Crianças de até 12 anos 3)

2.500

500

150%

250%

Adolescentes e adultos

5.000

1.000

250%

500%

Lactantes

5.000

1.000

176%

500%

Gestantes _____________­____________________5­.000 1.000 _____________­_______188% 5­00%

* IDR: Ingestão Diária Recomendada.

Cálculos com base na dose diária máxima recomendada em bula. 1) Relativo à IDR para crianças de 7

a 11 meses.

2) Relativo à IDR para crianças de 0 a 6 meses. 3) Relativo à IDR para crianças com idade superior a 7 anos.

Atenção: o frasco de Ad-til® vem acompanhado de um novo tipo de gotejador, mais moderno e de fácil manuseio.

Romper o lacre da tampa.

Virar o frasco e mantê-lo na posição vertical. Para começar o gotejamentó, bater levemente com o dedo no fiuido do fiasco.

9. reações adversas

Ainda não se conhecem a intensidade e frequência das reações adversas ao medicamento Ad-til® nas doses preconizadas. No caso do desenvolvimento de reação de hipersensibilidade, as manifestações clínicas são semelhantes às descritas para os quadros de hipervitaminoses A e D. Raramente, a administração concomitante de imunização e vitamina A nas doses adequadas para a idade pode ocasionar eventos adversos leves e transitórios, tais como fezes amolecidas, cefaleia, irritabilidade, febre, náuseas e vômitos. Dependendo da idade e da dose administrada, a ocorrência destes sintomas de intolerância encontra-se na faixa de 1,5% a 7%. Tais sintomas desaparecem em praticamente todas as crianças em 24 a 48 horas.

As reações adversas descritas em decorrência do uso da vitamina A são:

– Efeitos sobre o sistema hematopoiético: a hipervitaminose A causou hipoprotrombinemia com transtorno da coagulação.

– Efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: a exposição prolongada à vitamina A pode ocasionar cefaleia, insônia e sonolência.

– Efeitos psiquiátricos: a exposição prolongada a altas doses de vitamina A pode causar depressão grave e psicose.

– Efeitos gastrintestinais: hepatotoxicidade é incomum com uso crônico de doses menores que 100.000U.I. ao dia de vitamina A, entretanto este risco pode aumentar na vigência de doença renal ou hepática, desnutrição proteica, hiperlipoprote­inemia, consumo de álcool ou deficiência de vitamina C.

– Efeito sobre a visão: a diplopia pode ser um sinal precoce de hipervitaminose A.

– Efeitos sobre a musculatura e os ossos: a osteoporose e o risco aumentado de fratura de quadril assim como a osteosclerose foram associadas ao uso excessivo de vitamina A.

As reações adversas descritas em decorrência do uso da vitamina D são:

– Alterações endócrinas e metabólicas: pode ocorrer intoxicação por vitamina D, incluindo a nefrocalcinose/in­suficiência renal, hipertensão e psicose, com o uso prolongado de colecalciferol; doses relativamente baixas podem produzir intoxicação em crianças pequenas hipersensíveis. A hipervitaminose D é reversível com a descontinuação do tratamento a menos que ocorra dano renal grave.

– Anormalidades dos lipídios do sangue: efeitos dislipidêmicos do colecalciferol caracterizados por redução do HDL-colesterol e aumento do LDL-colesterol têm sido observados quando as vitaminas são administradas isoladas em mulheres na pós-menopausa.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.