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V09AX Outros radiofármacos para diagnóstico do sistema nervoso central

V09 RADIOFÁRMACOS PARA DIAGNÓSTICO

V09A SISTEMA NERVOSO CENTRAL

V09AX Outros radiofármacos para diagnóstico do sistema nervoso central



Remédios por código ATC V09AX Outros radiofármacos para diagnóstico do sistema nervoso central

Os radiofármacos são substâncias que contêm radionuclídeos e são utilizados em exames de imagem para diagnóstico de diversas patologias. No caso dos radiofármacos para diagnóstico do sistema nervoso central, a classe ATC V09AX engloba os radiofármacos que não se enquadram em outras categorias específicas.

No Brasil, a utilização de radiofármacos tem crescido nos últimos anos, especialmente na área da medicina nuclear. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), foram realizados mais de 1 milhão de exames com radioisótopos em 2019 no país.

Os radiofármacos para diagnóstico do sistema nervoso central têm como objetivo avaliar o funcionamento cerebral e identificar possíveis alterações ou doenças nessa região. Eles são administrados ao paciente por via intravenosa ou inalatória e, em seguida, é feita a captação das imagens por meio da tomografia por emissão de pósitrons (PET) ou pela cintilografia.

Entre os principais radiofármacos utilizados para diagnóstico do sistema nervoso central estão o FDG (fluordesoxiglicose), utilizado para avaliar o metabolismo cerebral e identificar áreas com maior atividade; o Tc-99m HMPAO (hexametilpropilenoamina oxima), utilizado para avaliar a perfusão cerebral; e o F-18 florbetapir, utilizado na detecção precoce da doença de Alzheimer.

Além desses, existem outros radiofármacos disponíveis na categoria ATC V09AX que podem ser utilizados em casos específicos, como o I-123 ioflupano, utilizado na avaliação da função tireoidiana e na detecção de tumores cerebrais; e o Tc-99m exametazima, utilizado para avaliar a perfusão cerebral em casos de AVC.

É importante ressaltar que a utilização de radiofármacos deve ser feita com cautela e sempre sob orientação médica. Alguns pacientes podem apresentar reações alérgicas ou outros efeitos colaterais após a administração do radiofármaco.

Além disso, é fundamental que as clínicas e hospitais que realizam exames com radiofármacos sigam todas as normas de segurança radiológica estabelecidas pelos órgãos regulatórios competentes. Isso inclui a utilização de equipamentos adequados, treinamento dos profissionais envolvidos e medidas para minimizar a exposição à radiação tanto dos pacientes quanto dos profissionais.

Em resumo, os radiofármacos para diagnóstico do sistema nervoso central são importantes ferramentas para avaliar o funcionamento cerebral e identificar possíveis alterações ou doenças nessa região. No Brasil, sua utilização tem crescido nos últimos anos, mas é fundamental que seja feita com cautela e seguindo todas as normas de segurança radiológica estabelecidas pelos órgãos regulatórios competentes.

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