As microesferas de albumina humana são uma classe de medicamentos utilizados para o tratamento de doenças hepáticas. Essas microesferas são compostas por pequenas partículas esféricas que contêm albumina humana, uma proteína produzida pelo fígado.
A albumina é uma proteína importante no organismo humano, pois ajuda a transportar hormônios, vitaminas e minerais pelo corpo. Além disso, ela também é responsável por manter a pressão osmótica do sangue e ajudar na regulação do pH sanguíneo.
No Brasil, as doenças hepáticas são um problema de saúde pública significativo. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados mais de 17 mil casos de hepatite C no país. Além disso, a cirrose hepática é responsável por cerca de 12 mil mortes anualmente.
As microesferas de albumina humana têm como objetivo melhorar a função hepática em pacientes com doenças hepáticas avançadas. Elas funcionam como um suporte temporário ao fígado danificado ou enfraquecido, ajudando-o a se recuperar e manter suas funções normais.
Essa classe de medicamentos pode ser administrada por via intravenosa e tem uma duração prolongada no organismo. Isso significa que o paciente pode receber menos doses ao longo do tempo em comparação com outros tratamentos para doenças hepáticas.
Além disso, as microesferas de albumina humana têm um perfil de segurança favorável e poucos efeitos colaterais relatados. No entanto, é importante ressaltar que cada paciente pode reagir de forma diferente ao tratamento e é necessário acompanhamento médico regular.
Em resumo, as microesferas de albumina humana são uma opção terapêutica importante para o tratamento de doenças hepáticas avançadas. Elas ajudam a melhorar a função hepática e têm um perfil de segurança favorável. No entanto, é fundamental que o paciente seja acompanhado por um profissional de saúde qualificado para garantir a eficácia e segurança do tratamento.