A verteporfina é um medicamento utilizado no tratamento da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e outras doenças oculares. Ele pertence ao grupo ATC S01LA01.
No Brasil, a DMRI é uma das principais causas de perda de visão em pessoas com mais de 50 anos. Estima-se que cerca de 2 milhões de brasileiros tenham a doença, sendo que aproximadamente 30% dos casos evoluem para a forma mais grave, conhecida como DMRI exsudativa ou úmida.
A verteporfina age bloqueando o crescimento anormal dos vasos sanguíneos na retina, que é uma das principais características da DMRI exsudativa. O medicamento é administrado por meio de uma injeção intravenosa e geralmente requer múltiplas doses ao longo do tempo.
Os estudos clínicos mostram que a verteporfina pode ajudar a preservar a visão em pacientes com DMRI exsudativa. Em um estudo realizado no Brasil com 104 pacientes, aqueles tratados com verteporfina apresentaram uma melhora significativa na acuidade visual em comparação com aqueles tratados apenas com placebo.
No entanto, como qualquer medicamento, a verteporfina pode causar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem dor no local da injeção, náusea e tontura. Em casos raros, também pode ocorrer reações alérgicas graves.
Por isso, é importante que os pacientes informem seus médicos sobre quaisquer sintomas incomuns após receberem o tratamento com verteporfina. Além disso, os profissionais de saúde devem monitorar regularmente a saúde ocular dos pacientes que estão recebendo o medicamento.
Em resumo, a verteporfina é um medicamento importante no tratamento da DMRI exsudativa e outras doenças oculares. Embora possa causar efeitos colaterais, os benefícios do tratamento geralmente superam os riscos. Os pacientes devem sempre seguir as orientações de seus médicos e relatar quaisquer sintomas incomuns durante o tratamento.