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S01EB Parassimpaticomiméticos



Remédios por código ATC S01EB Parassimpaticomiméticos

Os parassimpaticomiméticos são um grupo de medicamentos que agem estimulando o sistema nervoso parassimpático, responsável por controlar funções como a digestão, a respiração e a frequência cardíaca. Eles são classificados no grupo ATC S01EB e são utilizados principalmente para tratar doenças oculares como o glaucoma.

No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas tenham glaucoma, uma doença que afeta o nervo óptico e pode levar à perda da visão. O uso de parassimpaticomiméticos é uma das opções terapêuticas disponíveis para controlar a pressão intraocular elevada, um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma.

Os parassimpaticomiméticos podem ser administrados por via tópica (colírios) ou sistêmica (comprimidos). Os colírios são os mais comuns e apresentam menor risco de efeitos colaterais sistêmicos. Entre os medicamentos disponíveis no mercado brasileiro estão a pilocarpina, carbachol e demecarium.

A pilocarpina é um dos parassimpaticomiméticos mais antigos utilizados no tratamento do glaucoma. Ela age estimulando as células musculares do olho responsáveis pela drenagem do humor aquoso, líquido presente na parte anterior do olho que ajuda a manter sua forma esférica. Com isso, há uma redução na pressão intraocular.

O carbachol é outro medicamento utilizado no tratamento do glaucoma. Ele age estimulando tanto as células musculares da drenagem do humor aquoso quanto as células que produzem o líquido. Isso resulta em uma redução mais significativa da pressão intraocular, mas também pode aumentar os efeitos colaterais.

O demecarium é um parassimpaticomimético utilizado no tratamento de uma forma rara de glaucoma, chamada de glaucoma secundário a uveíte. Ele age inibindo a enzima responsável pela quebra da acetilcolina, neurotransmissor que estimula as células musculares da drenagem do humor aquoso.

Os parassimpaticomiméticos podem apresentar alguns efeitos colaterais, como visão turva, dor ocular, cefaleia e sudorese. Além disso, eles podem interagir com outros medicamentos utilizados pelo paciente. Por isso, é importante que o uso seja orientado por um profissional de saúde capacitado.

Em resumo, os parassimpaticomiméticos são um grupo de medicamentos utilizados no tratamento do glaucoma. Eles agem estimulando o sistema nervoso parassimpático e reduzindo a pressão intraocular elevada. No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas tenham glaucoma e os parassimpaticomiméticos são uma das opções terapêuticas disponíveis para controlar a doença. É importante lembrar que o uso desses medicamentos deve ser orientado por um profissional de saúde capacitado para evitar possíveis riscos à saúde do paciente.

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