A Gentamicina é um antibiótico aminoglicosídeo utilizado para tratar infecções bacterianas. Ele pertence ao grupo ATC S01AA11 e age inibindo a síntese de proteínas nas bactérias, o que impede sua multiplicação e propagação.
No Brasil, a Gentamicina é amplamente utilizada em hospitais e clínicas para tratar infecções graves, como pneumonia, sepse e infecções do trato urinário. Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados mais de 2 milhões de casos de infecções hospitalares no país, sendo que as bactérias gram-negativas foram responsáveis por cerca de 70% desses casos. A Gentamicina é um dos antibióticos mais prescritos para o tratamento dessas infecções.
Apesar da eficácia da Gentamicina no combate às infecções bacterianas, seu uso deve ser cuidadoso e restrito apenas aos casos em que há indicação médica. O uso indiscriminado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna as infecções mais difíceis de serem tratadas.
Além disso, a Gentamicina pode causar alguns efeitos colaterais indesejáveis se não for administrada corretamente. Entre eles estão: danos aos rins (nefrotoxicidade), perda auditiva (ototoxicidade) e reações alérgicas.
Por isso, é importante seguir as orientações médicas quanto à dose e duração do tratamento com Gentamicina. Também é recomendado realizar exames laboratoriais para monitorar a função renal e auditiva durante o tratamento.
A Gentamicina pode ser administrada por via intravenosa ou intramuscular, dependendo da gravidade da infecção e do estado clínico do paciente. A dose e a frequência da administração também variam de acordo com o tipo de infecção e a idade do paciente.
Em resumo, a Gentamicina é um antibiótico importante no tratamento de infecções bacterianas graves, mas seu uso deve ser cuidadoso e restrito às indicações médicas. É importante seguir as orientações médicas quanto à dose, duração do tratamento e monitoramento dos possíveis efeitos colaterais. O uso indiscriminado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna as infecções mais difíceis de serem tratadas.