Ivacaftor é um medicamento utilizado para tratar a fibrose cística em pacientes com idade superior a 6 anos. Ele age aumentando a atividade da proteína CFTR, que é responsável pelo transporte de íons através das membranas celulares.
No Brasil, estima-se que cerca de 3.000 pessoas possuam fibrose cística, uma doença genética que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo. A maioria dos pacientes são diagnosticados na infância e precisam de tratamento contínuo para manter sua qualidade de vida.
Ivacaftor é classificado como um modulador do CFTR e pertence ao grupo ATC R07AX02. Ele foi aprovado pela Anvisa em 2013 e desde então tem sido utilizado no país como uma opção terapêutica para pacientes com mutações específicas no gene CFTR.
De acordo com estudos clínicos realizados no Brasil, Ivacaftor demonstrou ser eficaz na melhoria da função pulmonar e na redução das exacerbações respiratórias em pacientes com fibrose cística. Além disso, também foi observada uma melhora significativa na absorção de nutrientes pelo sistema digestivo.
No entanto, assim como qualquer medicamento, Ivacaftor pode causar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns incluem dor abdominal, náusea, diarreia e dor de cabeça. Por isso, é importante que o paciente seja acompanhado por um médico especialista durante todo o tratamento.
É importante ressaltar que Ivacaftor não é uma cura para a fibrose cística. Ele apenas ajuda a controlar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Por isso, é fundamental que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível e que seja mantido de forma contínua.
Em resumo, Ivacaftor é um medicamento utilizado para tratar a fibrose cística em pacientes com mutações específicas no gene CFTR. Ele age aumentando a atividade da proteína CFTR e tem sido eficaz na melhoria da função pulmonar e na redução das exacerbações respiratórias em pacientes brasileiros. No entanto, é importante que o paciente seja acompanhado por um médico especialista durante todo o tratamento e que entenda que Ivacaftor não é uma cura para a fibrose cística.