As Biguanidas são um grupo de medicamentos pertencentes ao código ATC P01BB. Esses fármacos são utilizados no tratamento da diabetes tipo 2, uma doença crônica que afeta milhões de brasileiros.
As Biguanidas agem reduzindo a produção de glicose pelo fígado e aumentando a sensibilidade do corpo à insulina, o hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue. Isso ajuda a manter os níveis de glicose sob controle e prevenir complicações associadas à diabetes.
No Brasil, estima-se que cerca de 13 milhões de pessoas vivam com diabetes tipo 2. Essa condição pode levar a problemas graves como cegueira, amputações e doenças cardiovasculares. Por isso, é fundamental que os pacientes recebam um tratamento adequado para controlar seus níveis de açúcar no sangue.
As Biguanidas são uma opção terapêutica importante para o tratamento da diabetes tipo 2. Elas são seguras e eficazes quando usadas corretamente, mas é importante lembrar que esses medicamentos não devem ser usados em pacientes com insuficiência renal ou hepática grave.
Além disso, as Biguanidas podem causar alguns efeitos colaterais como náusea, diarreia e dor abdominal. No entanto, esses sintomas geralmente desaparecem após algumas semanas de uso do medicamento.
Existem várias opções disponíveis no mercado brasileiro para o tratamento da diabetes tipo 2 com Biguanidas. Metformina é o mais comum entre eles e está disponível em várias apresentações, incluindo comprimidos de liberação imediata e prolongada.
Um estudo recente realizado no Brasil mostrou que a Metformina é o medicamento mais prescrito para o tratamento da diabetes tipo 2, representando cerca de 70% das prescrições. Isso demonstra a importância das Biguanidas no controle dessa doença crônica.
Em resumo, as Biguanidas são um grupo importante de medicamentos utilizados no tratamento da diabetes tipo 2. Eles ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue e prevenir complicações associadas à doença. No entanto, é importante lembrar que esses medicamentos devem ser usados com cautela em pacientes com insuficiência renal ou hepática grave e podem causar alguns efeitos colaterais. Consulte sempre um médico antes de iniciar qualquer tratamento para a diabetes tipo 2.