A Betahistina é um medicamento que atua como agonista dos receptores histamínicos H1 e H3, sendo indicado para o tratamento de distúrbios do labirinto, como vertigem e zumbido. O seu mecanismo de ação se dá pela melhora da circulação sanguínea no ouvido interno, o que reduz os sintomas desses distúrbios.
No Brasil, a Betahistina é comercializada em diferentes apresentações, como comprimidos e solução oral. É importante destacar que o uso desse medicamento deve ser feito sob prescrição médica e acompanhamento farmacêutico.
De acordo com dados estatísticos do Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados mais de 2 milhões de atendimentos relacionados a tontura e vertigem no país. Esses sintomas podem afetar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, interferindo em atividades cotidianas como trabalho e lazer.
A Betahistina tem se mostrado eficaz no tratamento desses distúrbios do labirinto. Estudos clínicos têm demonstrado uma melhora significativa nos sintomas de vertigem e zumbido após o uso desse medicamento.
Além disso, a Betahistina apresenta um perfil de segurança favorável. Efeitos colaterais são raros e geralmente leves, incluindo dor abdominal, náusea e cefaleia.
No entanto, é importante ressaltar que a Betahistina não deve ser utilizada por pacientes com hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo ou a qualquer outro componente da fórmula. Também é contraindicada em casos de feocromocitoma, uma condição rara que afeta as glândulas adrenais.
A Betahistina pode interagir com outros medicamentos, como os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) e a cimetidina. Por isso, é importante informar ao médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos em uso antes de iniciar o tratamento com Betahistina.
Em relação à posologia, a dose recomendada varia de acordo com a apresentação do medicamento e a gravidade dos sintomas. Em geral, recomenda-se iniciar o tratamento com doses baixas e aumentar gradualmente até atingir a dose eficaz para cada paciente.
Em resumo, a Betahistina é um medicamento seguro e eficaz no tratamento de distúrbios do labirinto como vertigem e zumbido. Seu mecanismo de ação consiste na melhora da circulação sanguínea no ouvido interno. É importante destacar que seu uso deve ser feito sob prescrição médica e acompanhamento farmacêutico.