O grupo ATC N06B é composto por psicoestimulantes e agentes para o tratamento de ADHD (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e nootrópicos. Esses medicamentos são utilizados para melhorar a concentração, memória, cognição e outras funções cerebrais.
No Brasil, o uso desses medicamentos tem aumentado significativamente nos últimos anos. De acordo com dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2019 foram vendidas mais de 2 milhões de caixas de metilfenidato, um dos principais medicamentos utilizados no tratamento do ADHD.
Os psicoestimulantes são substâncias que estimulam o sistema nervoso central, aumentando a atividade cerebral. Eles são utilizados principalmente no tratamento do ADHD em crianças e adultos. O metilfenidato é o psicoestimulante mais utilizado no Brasil para esse fim.
Os agentes para o tratamento do ADHD agem regulando os neurotransmissores responsáveis pela atenção e impulsividade. Além do metilfenidato, outros medicamentos como atomoxetina e lisdexanfetamina também são utilizados nesse tipo de tratamento.
Já os nootrópicos são substâncias que melhoram a função cognitiva sem causar alterações significativas na atividade cerebral. Eles podem ser usados para melhorar a memória, aprendizado e criatividade. Alguns exemplos incluem piracetam, modafinil e aniracetam.
É importante ressaltar que esses medicamentos devem ser prescritos por um médico especialista após uma avaliação cuidadosa do paciente. O uso indevido dessas substâncias pode levar a efeitos colaterais graves, como aumento da pressão arterial, taquicardia, insônia e dependência.
Além disso, o uso desses medicamentos sem prescrição médica é ilegal e pode resultar em penalidades legais. Portanto, é importante que as pessoas busquem orientação médica antes de iniciar qualquer tratamento com psicoestimulantes ou nootrópicos.
Em resumo, o grupo ATC N06B é composto por medicamentos utilizados para melhorar a função cerebral em pacientes com ADHD e para melhorar a cognição em geral. O uso desses medicamentos tem aumentado no Brasil nos últimos anos, mas é importante lembrar que eles devem ser prescritos por um médico especialista e usados com cautela para evitar efeitos colaterais graves.