Os inibidores das monoamino-oxidases tipo A (IMAO-A) são medicamentos utilizados no tratamento de transtornos depressivos e ansiosos. Eles agem inibindo a enzima monoamino-oxidase, responsável pela quebra de neurotransmissores como a serotonina, dopamina e noradrenalina.
No Brasil, os IMAO-A são prescritos com moderação devido aos riscos associados ao seu uso. Em 2019, foram registrados apenas 8.000 receitas médicas para esse tipo de medicamento em todo o país.
Os IMAO-A podem causar interações perigosas com outros medicamentos e alimentos ricos em tiramina, uma substância encontrada em alimentos fermentados e envelhecidos como queijos, vinhos e cervejas. Essas interações podem levar a crises hipertensivas graves.
Apesar dos riscos associados ao seu uso, os IMAO-A ainda são considerados uma opção eficaz para pacientes com transtornos depressivos resistentes a outras terapias. Eles também podem ser úteis no tratamento de transtornos de ansiedade social e fobia social.
Os IMAO-A mais comuns disponíveis no mercado brasileiro incluem a fenelzina, isocarboxazida e tranilcipromina. Esses medicamentos devem ser prescritos por um médico especialista em psiquiatria ou neurologia.
É importante lembrar que o uso desses medicamentos requer monitoramento cuidadoso do paciente para evitar complicações graves. Os pacientes devem seguir as orientações do médico quanto à dieta restritiva durante o tratamento com IMAO-A e informar qualquer sintoma de reação adversa imediatamente.
Em resumo, os IMAO-A são medicamentos eficazes no tratamento de transtornos depressivos e ansiosos, mas devem ser prescritos com moderação devido aos riscos associados ao seu uso. É importante que os pacientes sigam as orientações do médico e sejam monitorados cuidadosamente durante o tratamento.