A risperidona é um medicamento pertencente ao grupo ATC N05AX08, utilizado no tratamento de transtornos psiquiátricos como esquizofrenia e transtorno bipolar. É um antipsicótico atípico que age no sistema nervoso central, reduzindo a atividade excessiva de dopamina e serotonina.
No Brasil, a risperidona é amplamente prescrita por médicos psiquiatras. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram dispensados mais de 5 milhões de unidades desse medicamento em todo o país.
A risperidona é administrada por via oral e pode ser encontrada em diferentes apresentações, como comprimidos e soluções orais. A dose recomendada varia de acordo com o quadro clínico do paciente e deve ser ajustada pelo médico responsável pelo tratamento.
Embora seja eficaz no controle dos sintomas psicóticos, a risperidona pode causar alguns efeitos colaterais indesejáveis. Entre os mais comuns estão sonolência, tontura, ganho de peso e aumento dos níveis de prolactina no sangue.
Além disso, o uso prolongado da risperidona pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças metabólicas como diabetes mellitus tipo 2 e dislipidemia. Por isso, é importante que os pacientes em tratamento com esse medicamento sejam monitorados regularmente por um profissional da saúde.
A interrupção abrupta do uso da risperidona também pode levar à recorrência dos sintomas psicóticos. Por isso, a suspensão do tratamento deve ser feita gradualmente, sob orientação médica.
Em resumo, a risperidona é um medicamento importante no tratamento de transtornos psiquiátricos como esquizofrenia e transtorno bipolar. Seu uso deve ser acompanhado por um profissional da saúde e os pacientes devem estar cientes dos possíveis efeitos colaterais e riscos associados ao seu uso prolongado.