Tiaprida é um medicamento pertencente ao grupo ATC N05AL03, que é utilizado para tratar distúrbios psiquiátricos, como a esquizofrenia e transtornos psicóticos. A tiaprida age no sistema nervoso central, regulando a atividade dopaminérgica e serotoninérgica.
No Brasil, a tiaprida é comercializada em diferentes apresentações, como comprimidos de 100mg e solução oral de 4% ou 10%. Segundo dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), em 2020 foram vendidas cerca de 1.500 caixas do medicamento no país.
A tiaprida é indicada para pacientes com sintomas positivos da esquizofrenia, como delírios e alucinações. Também pode ser utilizada para tratar sintomas negativos da doença, como apatia e isolamento social. Além disso, o medicamento pode ser útil no tratamento de transtornos psicóticos agudos ou crônicos.
A dosagem recomendada varia de acordo com o quadro clínico do paciente e deve ser ajustada pelo médico responsável pelo tratamento. Em geral, a dose inicial é de 100mg por dia, podendo ser aumentada gradualmente até atingir uma dose efetiva para o controle dos sintomas.
Assim como outros medicamentos antipsicóticos, a tiaprida pode causar alguns efeitos colaterais indesejáveis. Entre os mais comuns estão sonolência, tontura e boca seca. Também podem ocorrer alterações na pressão arterial e na frequência cardíaca, além de distúrbios gastrointestinais.
É importante ressaltar que a tiaprida é um medicamento controlado e só deve ser utilizado sob prescrição médica. Além disso, o tratamento deve ser acompanhado de perto pelo profissional responsável, para avaliar a eficácia do medicamento e monitorar possíveis efeitos colaterais.
Em casos de overdose ou uso inadequado da tiaprida, podem ocorrer sintomas graves como convulsões, coma e insuficiência respiratória. Por isso, é fundamental seguir as orientações médicas quanto à dosagem e duração do tratamento.
Em resumo, a tiaprida é um medicamento antipsicótico utilizado no tratamento de distúrbios psiquiátricos como a esquizofrenia. Apesar de efetivo no controle dos sintomas da doença, seu uso deve ser acompanhado por um profissional habilitado e só deve ser feito sob prescrição médica.