O grupo ATC N05AH05 é composto pela asenapina, um medicamento antipsicótico atípico utilizado no tratamento de transtornos mentais, como esquizofrenia e transtorno bipolar.
No Brasil, a asenapina é comercializada sob o nome comercial Saphris e é administrada por via oral em forma de comprimidos sublinguais. A dosagem recomendada varia de acordo com a condição do paciente e deve ser prescrita por um médico especialista.
A asenapina age no sistema nervoso central, bloqueando os receptores de dopamina e serotonina, o que ajuda a reduzir os sintomas psicóticos. Além disso, ela também tem afinidade pelos receptores alfa-adrenérgicos e histamínicos.
Estudos clínicos mostraram que a asenapina é eficaz no tratamento da esquizofrenia aguda e mania bipolar aguda. Em pacientes com esquizofrenia aguda, ela demonstrou uma melhora significativa nos sintomas positivos (como alucinações e delírios) e negativos (como apatia e isolamento social). Já em pacientes com mania bipolar aguda, ela reduziu os episódios maníacos.
A segurança da asenapina foi avaliada em diversos estudos clínicos. Os eventos adversos mais comuns incluem sonolência, tontura, boca seca e aumento de peso. No entanto, esses eventos geralmente são leves ou moderados em intensidade.
É importante ressaltar que a asenapina não deve ser utilizada em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao medicamento ou a qualquer um de seus componentes. Além disso, ela pode interagir com outros medicamentos, como antidepressivos e antifúngicos, por isso é fundamental informar ao médico sobre todos os medicamentos que o paciente está tomando.
No Brasil, a esquizofrenia afeta cerca de 1% da população e o transtorno bipolar afeta aproximadamente 4% da população. Essas condições podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias. Por isso, é importante que haja opções eficazes de tratamento disponíveis.
Em resumo, a asenapina é um medicamento antipsicótico atípico utilizado no tratamento da esquizofrenia e do transtorno bipolar. Ela age bloqueando os receptores de dopamina e serotonina no sistema nervoso central. Estudos clínicos mostraram sua eficácia no tratamento dessas condições, mas é importante lembrar que ela pode causar eventos adversos e interagir com outros medicamentos. Por isso, seu uso deve ser prescrito por um médico especialista após avaliação cuidadosa do paciente.