A vigabatrima é um medicamento antiepiléptico utilizado no tratamento de crises convulsivas em pacientes com epilepsia. O seu mecanismo de ação consiste na inibição seletiva da enzima GABA-transaminase, o que aumenta a concentração do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro, reduzindo assim a atividade neuronal excessiva que causa as crises.
No Brasil, a vigabatrima é comercializada sob o nome de Sabril® e está classificada no grupo ATC N03AG04. É importante ressaltar que este medicamento deve ser prescrito por um médico especialista em neurologia e deve ser utilizado apenas conforme as orientações médicas.
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 3 milhões de brasileiros sofrem com epilepsia, sendo que aproximadamente 30% destes pacientes apresentam crises convulsivas refratárias aos tratamentos convencionais. Nesses casos, a vigabatrima pode ser uma opção terapêutica eficaz.
Estudos clínicos demonstraram que a vigabatrima reduz significativamente o número de crises convulsivas em pacientes com epilepsia refratária. Além disso, também foi observado um aumento na qualidade de vida desses pacientes e uma melhora na cognição e no comportamento.
No entanto, assim como qualquer outro medicamento antiepiléptico, a vigabatrima pode causar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns são sonolência, tontura e visão dupla. Em casos mais raros, podem ocorrer reações alérgicas, problemas hepáticos e hematológicos. Por isso, é fundamental que o paciente informe ao médico sobre qualquer sintoma incomum durante o tratamento.
A vigabatrima é um medicamento de uso controlado e só pode ser adquirido com receita médica. Além disso, deve ser armazenado em local seco e protegido da luz, longe do alcance de crianças e animais domésticos.
Em resumo, a vigabatrima é um medicamento antiepiléptico eficaz no tratamento de crises convulsivas refratárias em pacientes com epilepsia. Seu mecanismo de ação consiste na inibição seletiva da enzima GABA-transaminase, aumentando assim a concentração do neurotransmissor GABA no cérebro. Embora possa causar alguns efeitos colaterais, seu uso deve ser orientado por um médico especialista em neurologia.