A Rufinamida é um medicamento antiepiléptico que pertence ao grupo ATC N03AF03. Ele age no sistema nervoso central, reduzindo a atividade excessiva dos neurônios e prevenindo convulsões.
No Brasil, a epilepsia afeta cerca de 3 milhões de pessoas, sendo uma das principais causas de incapacidade neurológica. A rufinamida é uma opção terapêutica importante para o controle das crises epilépticas em pacientes com síndrome de Lennox-Gastaut, uma forma grave e refratária da doença.
A eficácia da rufinamida foi comprovada em estudos clínicos randomizados e controlados por placebo. Em um estudo envolvendo 138 pacientes com síndrome de Lennox-Gastaut, a adição da rufinamida à terapia antiepiléptica existente resultou em uma redução significativa na frequência das crises em comparação com o placebo.
A segurança da rufinamida também foi avaliada em estudos clínicos. Os eventos adversos mais comuns foram sonolência, tontura e náusea. No entanto, esses efeitos colaterais geralmente são leves ou moderados e desaparecem após algumas semanas de tratamento.
A dose recomendada de rufinamida varia entre 400 mg e 3200 mg por dia, dependendo da idade do paciente e do tipo de epilepsia. É importante seguir as orientações do médico quanto à dose correta e à duração do tratamento.
Além disso, é fundamental informar o médico sobre quaisquer outros medicamentos que o paciente esteja tomando, incluindo suplementos e medicamentos de venda livre. A rufinamida pode interagir com outros medicamentos, como carbamazepina e fenitoína, aumentando o risco de efeitos colaterais.
A rufinamida é um medicamento sujeito a prescrição médica e deve ser utilizado apenas sob supervisão médica. É importante seguir as orientações do médico quanto à dose correta e à duração do tratamento. A interrupção abrupta do tratamento pode aumentar o risco de crises epilépticas.
Em resumo, a rufinamida é um medicamento antiepiléptico eficaz e seguro para o tratamento da síndrome de Lennox-Gastaut. É importante seguir as orientações do médico quanto à dose correta e à duração do tratamento, bem como informar sobre quaisquer outros medicamentos que o paciente esteja tomando.