A fenitoína é um medicamento antiepiléptico que pertence ao grupo ATC N03AB02. É amplamente utilizado no tratamento de convulsões epilépticas, incluindo crises tônico-clônicas e parciais.
No Brasil, a fenitoína é um dos medicamentos mais prescritos para o tratamento da epilepsia. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram distribuídas mais de 5 milhões de unidades de fenitoína pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A fenitoína age no sistema nervoso central, inibindo a atividade excessiva dos neurônios que causam as convulsões. Seu mecanismo de ação envolve a redução da entrada de sódio nas células nervosas, o que diminui a excitabilidade neuronal.
O uso da fenitoína pode estar associado a alguns efeitos colaterais, como sonolência, tontura e náusea. Em casos raros, pode ocorrer reações alérgicas graves ou toxicidade hepática.
É importante ressaltar que o uso da fenitoína deve ser acompanhado por um profissional médico especializado em epilepsia. O tratamento com este medicamento deve ser individualizado e ajustado conforme a resposta do paciente e os resultados dos exames laboratoriais.
Além do seu uso na epilepsia, a fenitoína também pode ser utilizada em outras condições médicas, como neuropatias periféricas e arritmias cardíacas. No entanto, seu uso nessas indicações é menos comum e requer avaliação cuidadosa pelo médico responsável pelo tratamento.
Em resumo, a fenitoína é um medicamento antiepiléptico amplamente utilizado no Brasil. Seu mecanismo de ação envolve a redução da excitabilidade neuronal e seu uso pode estar associado a alguns efeitos colaterais. O tratamento com este medicamento deve ser acompanhado por um profissional médico especializado em epilepsia e individualizado para cada paciente.