Os fármacos usados no tratamento da enxaqueca são classificados no grupo ATC N02C. Esses medicamentos são indicados para aliviar os sintomas da enxaqueca, como dor de cabeça, náusea e sensibilidade à luz e ao som.
No Brasil, a enxaqueca é uma das principais causas de dor de cabeça crônica, afetando cerca de 15% da população. As mulheres são mais propensas a desenvolver a condição do que os homens.
Os fármacos usados na enxaqueca podem ser divididos em duas categorias: preventivos e agudos. Os medicamentos preventivos são tomados diariamente para reduzir a frequência e intensidade das crises de enxaqueca. Já os medicamentos agudos são tomados quando ocorre uma crise para aliviar os sintomas.
Entre os fármacos preventivos mais comuns estão o propranolol, amitriptilina e topiramato. Esses medicamentos ajudam a reduzir a atividade elétrica anormal no cérebro que pode desencadear uma crise de enxaqueca.
Já entre os fármacos agudos mais comuns estão o ibuprofeno, paracetamol e naproxeno. Esses medicamentos ajudam a aliviar a dor de cabeça e outros sintomas associados à enxaqueca.
Além dos fármacos tradicionais, existem também novas opções terapêuticas disponíveis para o tratamento da enxaqueca. Um exemplo é o anticorpo monoclonal erenumabe, que bloqueia um neurotransmissor chamado CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina) que está envolvido na dor de cabeça da enxaqueca.
É importante lembrar que o uso excessivo de medicamentos para a enxaqueca pode levar a uma condição chamada cefaleia por uso excessivo de medicamentos. Essa condição ocorre quando o paciente usa medicamentos agudos com frequência e pode piorar a dor de cabeça em vez de aliviá-la.
Por isso, é importante seguir as orientações do médico e usar os medicamentos apenas quando necessário. Além disso, outras medidas não farmacológicas podem ajudar a prevenir as crises de enxaqueca, como evitar alimentos desencadeantes, praticar exercícios físicos regularmente e manter uma rotina regular de sono.
Em resumo, os fármacos usados no tratamento da enxaqueca são classificados no grupo ATC N02C e podem ser divididos em preventivos e agudos. É importante seguir as orientações do médico e usar os medicamentos apenas quando necessário para evitar o desenvolvimento da cefaleia por uso excessivo de medicamentos. Além disso, outras medidas não farmacológicas podem ajudar a prevenir as crises de enxaqueca.