Oxicodona é um medicamento analgésico opioide que pertence ao grupo ATC N02AA05. É utilizado para o tratamento de dores moderadas a graves, como as causadas por câncer ou lesões traumáticas.
No Brasil, a oxicodona é comercializada em diferentes formas farmacêuticas, incluindo comprimidos de liberação imediata e prolongada, cápsulas e soluções injetáveis. A dose recomendada varia de acordo com a gravidade da dor e a resposta individual do paciente.
A oxicodona age no sistema nervoso central, ligando-se aos receptores opioides presentes nos neurônios. Isso resulta na redução da percepção da dor e na sensação de bem-estar. No entanto, seu uso prolongado pode levar à dependência física e psicológica.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), em 2019 foram vendidas mais de 1 milhão de unidades de oxicodona no Brasil. Esse número representa um aumento significativo em relação ao ano anterior.
Apesar dos benefícios terapêuticos da oxicodona, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado pelos profissionais de saúde. Pacientes com histórico de abuso ou dependência química devem ser avaliados com cautela antes da prescrição desse medicamento.
Além disso, a oxicodona pode causar diversos efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, vômitos, constipação intestinal e sonolência. Em casos mais graves, pode ocorrer depressão respiratória e até mesmo óbito.
Por isso, é fundamental que os pacientes sigam as orientações médicas e não excedam a dose prescrita. A interrupção abrupta do uso da oxicodona também pode levar à síndrome de abstinência, caracterizada por sintomas como ansiedade, agitação e sudorese.
Em resumo, a oxicodona é um medicamento analgésico opioide amplamente utilizado no tratamento de dores moderadas a graves. Seu uso deve ser cuidadosamente monitorado pelos profissionais de saúde e os pacientes devem seguir as orientações médicas para evitar efeitos colaterais indesejáveis e dependência química.