Os barbitúricos isolados são uma classe de medicamentos que agem como depressores do sistema nervoso central. Eles são usados principalmente como sedativos, hipnóticos e anticonvulsivantes.
No Brasil, os barbitúricos isolados são prescritos com menos frequência do que no passado devido aos seus efeitos colaterais potencialmente graves e ao risco de dependência. De acordo com dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), em 2020 foram vendidas cerca de 5 milhões de unidades desses medicamentos no país.
Os barbitúricos isolados podem ser classificados em curta, média ou longa duração, dependendo da sua meia-vida. Os mais comuns incluem o pentobarbital, fenobarbital e tiopental sódico.
O pentobarbital é usado principalmente como sedativo para procedimentos cirúrgicos menores e para tratar a insônia ocasional. O fenobarbital é usado principalmente como anticonvulsivante para tratar a epilepsia. Já o tiopental sódico é usado como anestésico geral em cirurgias.
Os barbitúricos isolados têm um perfil farmacocinético complexo que pode variar significativamente entre os indivíduos. Eles são metabolizados no fígado por enzimas hepáticas específicas e excretados pelos rins. A dosagem precisa deve ser ajustada individualmente para evitar toxicidade ou subdosagem.
O uso prolongado ou abusivo de barbitúricos isolados pode levar à dependência física e psicológica, bem como a sintomas graves de abstinência. A interrupção abrupta do uso pode causar convulsões, delirium tremens e até mesmo a morte.
Devido aos seus efeitos colaterais graves e ao risco de dependência, os barbitúricos isolados são geralmente prescritos apenas para condições médicas específicas e por um curto período de tempo. Eles também são controlados pela legislação brasileira de drogas e só podem ser prescritos por médicos com licença especial.
Em resumo, os barbitúricos isolados são uma classe de medicamentos que agem como depressores do sistema nervoso central. Eles são usados principalmente como sedativos, hipnóticos e anticonvulsivantes. No Brasil, eles são prescritos com menos frequência do que no passado devido aos seus efeitos colaterais potencialmente graves e ao risco de dependência. Seu uso deve ser cuidadosamente monitorado por um profissional médico qualificado para evitar toxicidade ou subdosagem.