Os derivados da colina são medicamentos utilizados para tratar doenças neurológicas, como a doença de Alzheimer e a demência vascular. Eles agem aumentando a quantidade de acetilcolina no cérebro, um neurotransmissor importante para o funcionamento cognitivo.
No Brasil, os principais medicamentos pertencentes ao grupo ATC M03AB são o cloridrato de donepezila, o brometo de galantamina e o cloridrato de rivastigmina. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram dispensadas mais de 2 milhões de unidades desses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O cloridrato de donepezila é indicado para tratamento sintomático da doença de Alzheimer leve a moderadamente grave. Ele age inibindo uma enzima que quebra a acetilcolina no cérebro, aumentando assim sua disponibilidade. Já o brometo de galantamina é indicado para tratamento sintomático da demência leve a moderadamente grave em pacientes com doença de Alzheimer ou demência vascular. Ele também age inibindo a mesma enzima que o donepezila.
Por fim, o cloridrato de rivastigmina é indicado tanto para tratamento sintomático da doença de Alzheimer quanto para tratamento sintomático da demência associada à doença Parkinson. Ele age inibindo duas enzimas que quebram a acetilcolina no cérebro.
É importante ressaltar que esses medicamentos não curam as doenças neurológicas e não revertem os danos já causados no cérebro. Eles apenas ajudam a melhorar os sintomas e retardar a progressão da doença.
Além disso, esses medicamentos podem causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia e perda de apetite. Por isso, é importante que o paciente seja acompanhado por um médico especialista durante todo o tratamento.
Em resumo, os derivados da colina são medicamentos importantes para o tratamento de doenças neurológicas como a doença de Alzheimer e a demência vascular. No Brasil, os principais medicamentos pertencentes ao grupo ATC M03AB são o cloridrato de donepezila, o brometo de galantamina e o cloridrato de rivastigmina. É importante ressaltar que esses medicamentos não curam as doenças neurológicas e podem causar efeitos colaterais. Por isso, é fundamental que o paciente seja acompanhado por um médico especialista durante todo o tratamento.