Azatioprina é um medicamento imunossupressor utilizado para prevenir a rejeição de órgãos transplantados e no tratamento de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e doença inflamatória intestinal.
No Brasil, a azatioprina é comercializada em comprimidos de 50mg e 100mg. É importante destacar que o uso deste medicamento deve ser sempre orientado por um médico especialista.
A azatioprina age inibindo a proliferação de células do sistema imunológico, reduzindo assim a resposta inflamatória do organismo. Porém, seu uso pode aumentar o risco de infecções e outras complicações relacionadas à imunossupressão.
De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), entre os anos de 2015 e 2019 foram realizados cerca de 15 mil transplantes no Brasil. A azatioprina é um dos medicamentos utilizados na terapia imunossupressora pós-transplante para prevenir a rejeição do órgão transplantado.
Além disso, estudos mostram que a azatioprina também pode ser eficaz no tratamento da doença inflamatória intestinal (DII), que afeta cerca de 13 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que existam mais de 2 milhões de casos desta doença.
A DII é uma condição crônica que afeta o trato gastrointestinal e inclui duas principais formas: colite ulcerativa e doença de Crohn. Ambas são caracterizadas por inflamação persistente no intestino, o que pode levar a sintomas como diarreia, dor abdominal e perda de peso.
O tratamento da DII envolve o uso de medicamentos imunossupressores, como a azatioprina, para reduzir a inflamação e controlar os sintomas. Estudos mostram que a azatioprina pode ser eficaz na indução e manutenção da remissão em pacientes com DII.
No entanto, é importante destacar que o uso da azatioprina na DII deve ser cuidadosamente monitorado por um médico especialista, devido ao risco aumentado de infecções e outras complicações relacionadas à imunossupressão.
Em resumo, a azatioprina é um medicamento imunossupressor utilizado no tratamento de doenças autoimunes e na prevenção da rejeição de órgãos transplantados. Seu uso deve ser sempre orientado por um médico especialista e cuidadosamente monitorado para evitar complicações relacionadas à imunossupressão.