Teriflunomida é um medicamento utilizado no tratamento da esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central. Ele pertence ao grupo ATC L04AA31 e age como um inibidor da síntese de pirimidina, reduzindo a atividade das células imunes que atacam a mielina, uma camada protetora dos neurônios.
No Brasil, a esclerose múltipla afeta cerca de 35 mil pessoas, sendo mais comum em mulheres jovens. A doença pode causar sintomas como fadiga, fraqueza muscular, dificuldade para andar e problemas de visão. O tratamento visa controlar os sintomas e prevenir novas lesões no sistema nervoso.
Teriflunomida é administrado por via oral e sua absorção é rápida e completa. Ele tem uma meia-vida longa no organismo, o que permite uma administração diária única. O medicamento pode ser usado em pacientes com formas recorrentes ou progressivas da esclerose múltipla.
Estudos clínicos demonstraram que teriflunomida reduz significativamente o número de surtos (episódios agudos) em pacientes com esclerose múltipla recorrente. Além disso, ele também diminui a progressão da incapacidade física associada à doença.
Como todo medicamento, teriflunomida pode causar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns são diarreia, náuseas e queda de cabelo. Em casos raros podem ocorrer alterações na função hepática (fígado) ou diminuição do número de células sanguíneas.
Por isso, é importante que o paciente seja acompanhado por um médico especialista em esclerose múltipla e faça exames regulares para monitorar a eficácia do tratamento e possíveis efeitos colaterais.
Em resumo, teriflunomida é um medicamento eficaz no tratamento da esclerose múltipla recorrente. Ele age reduzindo a atividade das células imunes que atacam a mielina, prevenindo novas lesões no sistema nervoso. No entanto, é importante que o paciente seja acompanhado por um médico especialista e faça exames regulares para monitorar a eficácia do tratamento e possíveis efeitos colaterais.