Lenograstim é um medicamento que pertence ao grupo ATC L03AA10 e é utilizado para estimular a produção de células sanguíneas no organismo. Ele é indicado para pacientes que estão passando por tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, pois esses tratamentos podem afetar a produção de células sanguíneas.
No Brasil, o câncer é uma das principais causas de morte, e muitos pacientes precisam passar por tratamentos agressivos para combater essa doença. A quimioterapia e a radioterapia são duas das principais formas de tratamento do câncer, mas elas também podem afetar as células sanguíneas do paciente.
O lenograstim age estimulando a produção de células sanguíneas na medula óssea, o que ajuda a prevenir complicações como anemia, infecções e sangramentos. Ele pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, dependendo da indicação médica.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que em 2021 serão diagnosticados mais de 625 mil novos casos de câncer no Brasil. Desses casos, cerca de 50% deverão ser tratados com quimioterapia ou radioterapia. Isso significa que muitos pacientes poderão se beneficiar do uso do lenograstim durante o seu tratamento.
O lenograstim não deve ser utilizado em pacientes com alergia conhecida à substância ativa ou a qualquer outro componente da fórmula. Além disso, ele deve ser usado com cautela em pacientes com histórico de doenças cardíacas, pulmonares ou renais, pois pode haver risco de complicações.
Os efeitos colaterais mais comuns do lenograstim incluem dor no local da injeção, febre, dor de cabeça e náusea. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves que exigem atendimento médico imediato.
É importante ressaltar que o lenograstim deve ser utilizado apenas sob prescrição médica e acompanhamento de um profissional de saúde. O uso indevido desse medicamento pode trazer riscos à saúde do paciente.
Em resumo, o lenograstim é um medicamento importante para pacientes em tratamento contra o câncer que precisam estimular a produção de células sanguíneas no organismo. Ele pode ajudar a prevenir complicações decorrentes da quimioterapia e radioterapia, mas deve ser utilizado com cautela e sob prescrição médica.