O grupo ATC L02AB é composto por progestagénios, que são hormônios sintéticos utilizados em diversas terapias hormonais. Esses medicamentos são indicados para tratar condições como endometriose, sangramento uterino anormal, síndrome pré-menstrual e menopausa.
No Brasil, o uso de progestagénios tem sido cada vez mais comum. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram dispensadas mais de 2 milhões de unidades de medicamentos desse grupo no país.
Os progestagénios podem ser administrados por via oral, injetável ou transdérmica. A escolha do método depende da condição a ser tratada e das preferências da paciente.
Alguns dos progestagénios mais utilizados no Brasil incluem a medroxiprogesterona, noretisterona e acetato de megestrol. Esses medicamentos podem apresentar efeitos colaterais como náuseas, dor abdominal e alterações no ciclo menstrual.
É importante ressaltar que o uso de progestagénios deve ser feito sob orientação médica e acompanhamento regular. Além disso, esses medicamentos não devem ser utilizados durante a gravidez ou em casos de suspeita de gravidez.
Em relação à segurança do uso prolongado de progestagénios, estudos têm mostrado resultados conflitantes. Alguns sugerem um aumento no risco de câncer de mama e trombose venosa profunda em mulheres que utilizam esses medicamentos por longos períodos. No entanto, outros estudos não encontraram associação significativa entre o uso prolongado de progestagénios e esses riscos.
Em resumo, o grupo ATC L02AB é composto por progestagénios utilizados em diversas terapias hormonais. Esses medicamentos são indicados para tratar condições como endometriose, sangramento uterino anormal, síndrome pré-menstrual e menopausa. No Brasil, o uso de progestagénios tem sido cada vez mais comum. É importante ressaltar que o uso desses medicamentos deve ser feito sob orientação médica e acompanhamento regular.