Panobinostate é um medicamento pertencente ao grupo ATC L01XX42, que é utilizado no tratamento de alguns tipos de câncer. Ele age inibindo a atividade das enzimas histona desacetilases, o que pode levar à morte das células cancerosas.
No Brasil, o câncer é uma das principais causas de morte, e por isso a disponibilidade de medicamentos como o Panobinostate é fundamental para o tratamento da doença. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020 foram registrados mais de 625 mil novos casos de câncer no país.
O Panobinostate foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2015, e desde então tem sido utilizado em pacientes com linfoma não-Hodgkin e mieloma múltiplo. Estudos clínicos têm demonstrado que ele pode ser eficaz também em outros tipos de câncer, como o carcinoma hepatocelular e o câncer colorretal.
O uso do Panobinostate deve ser feito sob orientação médica, já que ele pode causar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns são náuseas, vômitos, diarreia e fadiga. Em casos mais raros podem ocorrer problemas cardíacos ou pulmonares.
Além disso, é importante lembrar que o Panobinostate não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou lactantes. Ele também pode interagir com outros medicamentos, por isso é fundamental informar ao médico sobre todos os remédios que estão sendo utilizados antes de iniciar o tratamento com o Panobinostate.
Apesar dos possíveis efeitos colaterais, o Panobinostate tem se mostrado uma opção promissora no tratamento do câncer. Estudos têm demonstrado que ele pode aumentar a sobrevida dos pacientes e melhorar sua qualidade de vida.
No Brasil, a disponibilidade do Panobinostate ainda é limitada, mas espera-se que com o tempo ele se torne mais acessível para os pacientes que necessitam dele. Enquanto isso, é fundamental que os profissionais de saúde estejam atentos aos avanços na área da oncologia e busquem oferecer aos seus pacientes as melhores opções de tratamento disponíveis.