A Estramustina é um medicamento utilizado no tratamento do câncer de próstata avançado. Ele pertence ao grupo ATC L01XX11 e é uma combinação de estrógeno sintético e um agente alquilante.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, representando cerca de 10% dos casos de câncer no país. Estima-se que em 2020 foram diagnosticados mais de 65 mil novos casos da doença.
A Estramustina age inibindo a ação dos hormônios masculinos (andrógenos) que estimulam o crescimento das células cancerígenas na próstata. Além disso, ele também danifica o DNA das células cancerosas, impedindo sua multiplicação.
O medicamento é administrado por via oral e deve ser tomado com alimentos para aumentar sua absorção pelo organismo. A dose recomendada varia de acordo com a gravidade do caso e deve ser prescrita por um médico especialista.
A Estramustina pode causar alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia, perda de apetite e fadiga. Também pode afetar a função hepática e aumentar o risco de trombose venosa profunda (coágulos sanguíneos nas veias).
É importante ressaltar que a Estramustina não cura o câncer de próstata, mas pode ajudar a controlar seu crescimento e aliviar os sintomas da doença. O tratamento deve ser acompanhado por exames regulares para monitorar a evolução do tumor.
No Brasil, a Estramustina é comercializada por diversos laboratórios farmacêuticos e está disponível em diferentes apresentações. O preço pode variar de acordo com a marca e a quantidade de comprimidos.
Em resumo, a Estramustina é um medicamento importante no tratamento do câncer de próstata avançado. Ele age inibindo os hormônios masculinos e danificando o DNA das células cancerosas. Apesar de poder causar alguns efeitos colaterais, pode ajudar a controlar o crescimento do tumor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É fundamental que seu uso seja acompanhado por um médico especialista e que sejam realizados exames regulares para monitorar sua eficácia.