Lenvatinib é um medicamento utilizado no tratamento de câncer de tireoide e carcinoma hepatocelular avançado. Ele pertence ao grupo ATC L01XE29 e atua como inibidor da angiogênese e da tirosina quinase.
No Brasil, o câncer de tireoide é o quinto tipo mais comum em mulheres e o décimo em homens. Em 2020, foram estimados cerca de 6.470 novos casos da doença no país. Já o carcinoma hepatocelular é a forma mais comum de câncer primário do fígado, sendo responsável por cerca de 90% dos casos.
Lenvatinib tem mostrado resultados promissores no tratamento dessas duas formas de câncer. Em um estudo clínico realizado com pacientes com carcinoma hepatocelular avançado, a sobrevida global foi significativamente maior nos pacientes que receberam lenvatinib em comparação aos que receberam placebo.
Além disso, outro estudo clínico mostrou que lenvatinib foi eficaz no tratamento do câncer de tireoide refratário à iodoterapia. Os pacientes tratados com lenvatinib apresentaram uma taxa de resposta objetiva significativamente maior do que aqueles tratados com placebo.
No entanto, como qualquer medicamento, lenvatinib pode causar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem hipertensão arterial, diarreia, náusea e fadiga. Por isso, é importante que os pacientes sejam monitorados regularmente durante o tratamento.
Lenvatinib deve ser prescrito por um médico especialista em oncologia e seu uso deve ser acompanhado de perto por uma equipe multidisciplinar. Além disso, é importante que os pacientes sigam rigorosamente as orientações médicas e informem imediatamente qualquer sintoma ou efeito colateral.
Em resumo, lenvatinib é um medicamento promissor no tratamento do câncer de tireoide e carcinoma hepatocelular avançado. Seu uso deve ser feito sob orientação médica e acompanhamento multidisciplinar para garantir a eficácia do tratamento e minimizar os riscos de efeitos colaterais.