Erlotinib é um medicamento utilizado no tratamento de câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado ou metastático. Ele pertence ao grupo ATC L01XE03 e age inibindo a atividade da proteína tirosina quinase do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), que é uma proteína envolvida no crescimento e na divisão celular.
No Brasil, o câncer de pulmão é o segundo tipo mais comum em homens e mulheres, representando cerca de 13% dos casos novos a cada ano. Estima-se que em 2020 foram diagnosticados mais de 30 mil novos casos da doença no país. O CPNPC representa cerca de 85% dos casos de câncer de pulmão.
Erlotinib tem demonstrado eficácia no tratamento do CPNPC avançado ou metastático com mutação ativadora do EGFR, que ocorre em cerca de 10% a 15% dos pacientes com CPNPC não escamoso. Em estudos clínicos, o medicamento aumentou significativamente a sobrevida global e livre de progressão da doença em comparação com a quimioterapia convencional.
O uso do Erlotinib deve ser feito sob orientação médica especializada, pois ele pode causar alguns efeitos colaterais como erupções cutâneas, diarreia, náuseas e vômitos. É importante ressaltar que o medicamento não deve ser utilizado por pacientes sem mutação ativadora do EGFR ou com mutação resistente ao tratamento.
Além disso, Erlotinib pode interagir com outros medicamentos, como os indutores do citocromo P450, e pode aumentar o risco de toxicidade hepática em pacientes com doença hepática pré-existente.
Em relação ao custo do tratamento com Erlotinib, ele pode variar de acordo com a dose e a duração do tratamento. No Brasil, o medicamento é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com CPNPC avançado ou metastático com mutação ativadora do EGFR.
Em resumo, Erlotinib é um medicamento eficaz no tratamento do câncer de pulmão não pequenas células avançado ou metastático com mutação ativadora do EGFR. Seu uso deve ser feito sob orientação médica especializada e pode causar alguns efeitos colaterais. O custo do tratamento pode variar de acordo com a dose e a duração. É importante ressaltar que o medicamento não deve ser utilizado por pacientes sem mutação ativadora do EGFR ou com mutação resistente ao tratamento.