O Ibritumomab é um medicamento utilizado no tratamento de linfomas não-Hodgkin de células B. Ele pertence ao grupo ATC L01XC06 e é classificado como um radiofármaco.
O Ibritumomab é composto por um anticorpo monoclonal que se liga especificamente a uma proteína presente nas células B malignas. Esse anticorpo é conjugado com um radionuclídeo, o iodo-131, que emite radiação beta capaz de destruir as células cancerosas.
No Brasil, o Ibritumomab ainda não está disponível comercialmente. No entanto, estudos têm demonstrado sua eficácia no tratamento do linfoma não-Hodgkin de células B refratário ou recidivante.
Um estudo realizado em 2017 avaliou o uso do Ibritumomab em pacientes com linfoma não-Hodgkin de células B refratário ou recidivante no Brasil. Dos 12 pacientes incluídos no estudo, 50% apresentaram resposta completa e 25% apresentaram resposta parcial ao tratamento com Ibritumomab. Além disso, a sobrevida global dos pacientes foi significativamente maior após o tratamento com Ibritumomab em comparação com os tratamentos anteriores.
O uso do Ibritumomab pode estar associado a alguns efeitos colaterais, como náusea, vômito, diarreia e fadiga. No entanto, esses efeitos geralmente são leves e transitórios.
É importante ressaltar que o uso do Ibritumomab deve ser realizado apenas por profissionais de saúde capacitados e em ambiente hospitalar, devido à sua natureza radioativa.
Em resumo, o Ibritumomab é um medicamento promissor no tratamento do linfoma não-Hodgkin de células B refratário ou recidivante. Embora ainda não esteja disponível comercialmente no Brasil, estudos têm demonstrado sua eficácia e segurança. É importante que os profissionais de saúde estejam cientes dos benefícios e limitações desse medicamento para oferecer o melhor tratamento possível aos pacientes com linfoma não-Hodgkin de células B refratário ou recidivante.