O Trastuzumab é um medicamento utilizado no tratamento do câncer de mama HER2-positivo, que representa cerca de 20% dos casos de câncer de mama. Ele pertence ao grupo ATC L01XC03 e é administrado por via intravenosa.
O Trastuzumab age se ligando às células cancerígenas HER2-positivas, impedindo sua proliferação e estimulando o sistema imunológico a combatê-las. É indicado tanto para o tratamento adjuvante quanto para o tratamento metastático da doença.
No Brasil, o câncer de mama é a neoplasia mais comum entre as mulheres, representando cerca de 29% dos casos novos a cada ano. Estima-se que aproximadamente 20% desses casos sejam HER2-positivos. O uso do Trastuzumab tem sido associado a uma melhora significativa na sobrevida e na qualidade de vida dessas pacientes.
O Trastuzumab pode ser administrado em combinação com quimioterapia ou como monoterapia, dependendo do estágio da doença e das características individuais da paciente. A dose recomendada varia entre 4 e 8 mg/kg, administrados a cada três semanas ou semanalmente.
Como todo medicamento, o Trastuzumab pode causar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns são náusea, vômito, diarreia, fadiga e dor de cabeça. Em casos mais raros podem ocorrer reações alérgicas graves ou insuficiência cardíaca congestiva.
É importante ressaltar que o uso do Trastuzumab deve ser acompanhado por um médico especialista em oncologia e que a adesão ao tratamento é fundamental para o sucesso terapêutico. Além disso, a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama são essenciais para aumentar as chances de cura.
No Brasil, o Trastuzumab é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com câncer de mama HER2-positivo em estágio avançado ou metastático. Em 2019, foram realizadas mais de 11 mil internações hospitalares relacionadas ao câncer de mama no país.
Em resumo, o Trastuzumab é um medicamento importante no tratamento do câncer de mama HER2-positivo, que representa uma parcela significativa dos casos da doença no Brasil. Seu uso tem sido associado a uma melhora na sobrevida e na qualidade de vida das pacientes. No entanto, é necessário acompanhamento médico adequado e adesão ao tratamento para obter os melhores resultados terapêuticos.