Decitabina é um medicamento utilizado no tratamento de pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) e síndromes mielodisplásicas (SMD). Ele pertence ao grupo ATC L01BC08.
A Decitabina age como um agente hipometilante, ou seja, ela ajuda a reativar genes que foram silenciados por metilação excessiva. Isso pode ajudar a controlar o crescimento das células cancerígenas e melhorar a função da medula óssea.
No Brasil, estudos mostram que a Decitabina é eficaz no tratamento de pacientes com LMA e SMD. Em um estudo realizado em 2019, foi observado que 50% dos pacientes com LMA responderam ao tratamento com Decitabina. Além disso, outro estudo mostrou que a Decitabina pode melhorar significativamente a sobrevida global em pacientes com SMD.
A Decitabina é administrada por via intravenosa durante cinco dias consecutivos em ciclos de quatro semanas. A dose recomendada varia de acordo com o peso do paciente e sua função renal.
Como qualquer medicamento, a Decitabina pode causar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns incluem náusea, vômito, diarreia e fadiga. Também podem ocorrer diminuição da contagem de células sanguíneas e infecções.
É importante que os pacientes informem seu médico sobre quaisquer outros medicamentos ou suplementos que estejam tomando antes de iniciar o tratamento com Decitabina. Alguns medicamentos podem interagir negativamente com a Decitabina e aumentar o risco de efeitos colaterais.
Em resumo, a Decitabina é um medicamento importante no tratamento de pacientes com LMA e SMD. Estudos mostram que ela pode melhorar significativamente a sobrevida global em pacientes com SMD e tem uma taxa de resposta razoável em pacientes com LMA. No entanto, como qualquer medicamento, ela pode causar alguns efeitos colaterais e deve ser administrada sob supervisão médica adequada.