Os análogos do ácido fólico são medicamentos que possuem estrutura química semelhante ao ácido fólico, uma vitamina essencial para o organismo humano. Esses medicamentos são classificados no grupo ATC L01BA e são utilizados principalmente no tratamento de doenças malignas, como o câncer.
No Brasil, a incidência de câncer tem aumentado nos últimos anos, tornando-se um problema de saúde pública. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que em 2020 ocorreram cerca de 625 mil novos casos da doença no país.
Os análogos do ácido fólico atuam inibindo a síntese de DNA nas células cancerígenas, impedindo sua proliferação e crescimento. Além disso, esses medicamentos também podem ser utilizados em outras condições clínicas, como a psoríase e a artrite reumatoide.
Entre os principais análogos do ácido fólico disponíveis no mercado brasileiro estão o metotrexato, pemetrexede e pralatrexate. Esses medicamentos podem ser administrados por via oral ou injetável, dependendo da indicação clínica.
É importante ressaltar que os análogos do ácido fólico devem ser prescritos por um médico especialista e utilizados apenas sob supervisão médica. Isso porque esses medicamentos podem causar diversos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia e queda na contagem sanguínea.
Além disso, os pacientes em tratamento com análogos do ácido fólico devem ser monitorados regularmente por exames laboratoriais, a fim de avaliar a eficácia do tratamento e detectar possíveis complicações.
Em relação aos custos, os análogos do ácido fólico são medicamentos de alto custo e muitas vezes não estão disponíveis na rede pública de saúde. Por isso, é importante que o paciente tenha acesso a informações sobre programas de descontos ou assistência farmacêutica oferecidos pelos fabricantes desses medicamentos.
Em resumo, os análogos do ácido fólico são medicamentos importantes no tratamento de doenças malignas e outras condições clínicas. No entanto, seu uso deve ser feito com cautela e sob supervisão médica, a fim de evitar possíveis complicações. É fundamental que o paciente tenha acesso a informações sobre o uso correto desses medicamentos e aos recursos necessários para garantir sua continuidade no tratamento.