Bendamustina é um medicamento utilizado no tratamento de linfomas não-Hodgkin e leucemia linfocítica crônica. Pertence ao grupo ATC L01AA09 e é administrado por via intravenosa.
No Brasil, estudos mostram que a bendamustina é eficaz no tratamento de pacientes com linfoma não-Hodgkin recorrente ou refratário. Em um estudo clínico realizado em 2017, a bendamustina combinada com rituximabe mostrou uma taxa de resposta global de 90% em pacientes com linfoma folicular recorrente ou refratário.
Outro estudo clínico realizado em 2018 avaliou a eficácia da bendamustina em combinação com obinutuzumabe em pacientes idosos com leucemia linfocítica crônica. Os resultados mostraram uma taxa de resposta global de 95%, sendo que 85% dos pacientes apresentaram remissão completa.
A bendamustina pode causar alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, fadiga e queda na contagem de células sanguíneas. Por isso, é importante que o paciente seja monitorado durante o tratamento e receba suporte adequado para minimizar esses efeitos.
Além disso, a bendamustina pode interagir com outros medicamentos, como os inibidores da bomba de prótons utilizados no tratamento da doença do refluxo gastroesofágico. Por isso, é importante informar ao médico sobre todos os medicamentos que o paciente está utilizando antes do início do tratamento com bendamustina.
Em resumo, a bendamustina é um medicamento eficaz no tratamento de linfomas não-Hodgkin e leucemia linfocítica crônica. Seus efeitos colaterais devem ser monitorados e o paciente deve receber suporte adequado durante o tratamento. É importante informar ao médico sobre todos os medicamentos que o paciente está utilizando antes do início do tratamento com bendamustina.