As vacinas bacterianas e víricas associadas são uma importante ferramenta na prevenção de doenças infecciosas. Elas são compostas por antígenos de bactérias ou vírus que estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos específicos para combater esses agentes infecciosos.
No Brasil, as vacinas bacterianas e víricas associadas são amplamente utilizadas na rotina de imunização. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram aplicadas mais de 44 milhões de doses dessas vacinas em todo o país.
Entre as principais vacinas bacterianas e víricas associadas disponíveis no Brasil estão a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), a pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b), a hexavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite) e a pneumocócica conjugada 10-valente.
As vacinas bacterianas e víricas associadas são indicadas para todas as faixas etárias. No entanto, é importante ressaltar que algumas delas possuem esquemas específicos de aplicação. Por exemplo, a tríplice viral deve ser administrada em duas doses aos 12 meses e aos 15 meses de idade. Já a pneumocócica conjugada 10-valente é indicada para crianças menores de 5 anos e pessoas com condições de risco, como doenças crônicas e imunodeficiências.
Além da prevenção de doenças infecciosas, as vacinas bacterianas e víricas associadas também contribuem para a redução da mortalidade infantil. Segundo dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal no Brasil é alta, chegando a 98% para algumas vacinas.
No entanto, apesar dos esforços do governo em manter altas taxas de cobertura vacinal, ainda existem desafios a serem enfrentados. Um exemplo é o recente surto de sarampo que atingiu diversas regiões do país em 2019. Esse surto evidenciou a importância da manutenção das campanhas de vacinação e do reforço das medidas preventivas.
Em resumo, as vacinas bacterianas e víricas associadas são uma importante estratégia na prevenção de doenças infecciosas no Brasil. Com altas taxas de cobertura vacinal, é possível reduzir significativamente a morbimortalidade causada por esses agentes infecciosos. No entanto, é fundamental que as campanhas de imunização sejam mantidas e reforçadas para garantir uma proteção efetiva à população brasileira.