A vacina para o papilomavírus é classificada no grupo ATC J07BM. Essa vacina é utilizada para prevenir a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), que pode causar câncer de colo do útero, vulva, vagina, ânus e pênis.
No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de colo do útero é o terceiro tipo mais comum entre as mulheres. Em 2020, foram estimados mais de 16 mil novos casos da doença no país. A vacinação contra o HPV é uma das principais medidas preventivas para evitar esse tipo de câncer.
A vacina contra o HPV está disponível na rede pública de saúde brasileira desde 2014 e é oferecida gratuitamente para meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos. A vacina também pode ser encontrada em clínicas particulares.
Existem duas versões da vacina contra o HPV: a bivalente e a quadrivalente. A bivalente protege contra os tipos 16 e 18 do vírus, que são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero. Já a quadrivalente protege também contra os tipos 6 e 11 do vírus, que são responsáveis por cerca de 90% dos casos de verrugas genitais.
A eficácia da vacina contra o HPV é comprovada por estudos clínicos realizados em todo o mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacinação pode reduzir em até 90% o número de casos de câncer de colo do útero.
É importante ressaltar que a vacina contra o HPV não substitui a realização do exame preventivo (Papanicolau), que deve ser feito regularmente pelas mulheres a partir dos 25 anos. A vacinação é uma medida complementar para prevenir o câncer de colo do útero e outras doenças causadas pelo HPV.
A vacina contra o HPV é segura e os efeitos colaterais são geralmente leves, como dor no local da aplicação, febre e mal-estar. A vacinação é contraindicada para pessoas com alergia grave a algum componente da vacina.
Em resumo, a vacina para o papilomavírus (HPV) é uma medida preventiva importante para evitar o câncer de colo do útero e outras doenças causadas pelo vírus. A vacina está disponível gratuitamente na rede pública de saúde brasileira para meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos. É importante lembrar que a vacinação não substitui a realização do exame preventivo (Papanicolau) e que os seus benefícios são comprovados por estudos clínicos em todo o mundo.