A vacina para a febre amarela, classificada no grupo ATC J07BL, é uma das principais formas de prevenção contra a doença. No Brasil, a vacinação é recomendada para todas as pessoas que vivem em áreas de risco ou que vão viajar para regiões onde há transmissão da doença.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre julho de 2019 e junho de 2020 foram registrados 1.085 casos confirmados de febre amarela no país, com 218 óbitos. A maioria dos casos ocorreu em áreas silvestres e rurais.
A vacina contra a febre amarela é segura e eficaz. Ela é produzida com vírus vivo atenuado e protege contra a doença por pelo menos 10 anos. A vacina deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes da viagem para áreas endêmicas ou antes do período sazonal da doença.
A vacinação contra a febre amarela é recomendada para todas as pessoas acima de nove meses de idade que vivem em áreas endêmicas ou que vão viajar para essas regiões. Pessoas com mais de 60 anos devem consultar um médico antes de tomar a vacina.
A vacina contra a febre amarela pode causar reações adversas leves, como dor no local da injeção, febre baixa e dor muscular. Em casos raros, podem ocorrer reações graves como anafilaxia (reação alérgica grave) e doenças neurológicas.
É importante ressaltar que pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida (como HIV/AIDS), gestantes e mulheres que amamentam devem consultar um médico antes de tomar a vacina.
A vacinação em massa é uma das principais estratégias de prevenção e controle da febre amarela. O Ministério da Saúde recomenda a vacinação de toda a população das áreas endêmicas, além da intensificação da vigilância epidemiológica e do controle do vetor (mosquito Aedes aegypti).
Em resumo, a vacina para a febre amarela é uma forma segura e eficaz de prevenção contra a doença. É recomendada para todas as pessoas que vivem em áreas endêmicas ou que vão viajar para essas regiões. A vacinação em massa é uma estratégia importante para o controle da doença no país.