A vacina para o rotavírus, pentavalente, viva é uma opção importante para a prevenção da gastroenterite causada pelo rotavírus. Ela é composta por cinco cepas diferentes do vírus e é administrada em duas ou três doses, dependendo do fabricante.
No Brasil, a vacina está disponível na rede pública de saúde desde 2006 e tem sido amplamente utilizada em crianças com menos de um ano de idade. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2018 foram aplicadas mais de 40 milhões de doses da vacina em todo o país.
A eficácia da vacina contra o rotavírus tem sido comprovada por estudos clínicos realizados em diversos países. No Brasil, um estudo publicado em 2018 mostrou que a vacina reduziu em cerca de 70% os casos de internação por gastroenterite causada pelo rotavírus em crianças menores de dois anos.
A vacina para o rotavírus é segura e geralmente bem tolerada pelas crianças. Os principais efeitos colaterais são febre baixa e irritabilidade nos primeiros dias após a aplicação da dose.
É importante ressaltar que a vacina não protege contra todos os tipos de gastroenterite e que outras medidas preventivas devem ser adotadas, como lavar as mãos regularmente e manter uma boa higiene pessoal.
Além disso, a vacinação contra o rotavírus deve ser realizada dentro do calendário recomendado pelas autoridades sanitárias, que prevê as doses aos dois meses, quatro meses e seis meses de idade. Atrasos na administração das doses podem comprometer a eficácia da vacina.
Em resumo, a vacina para o rotavírus, pentavalente, viva é uma importante ferramenta na prevenção da gastroenterite causada pelo rotavírus em crianças. Ela é segura e eficaz e deve ser administrada dentro do calendário recomendado pelas autoridades sanitárias.