A vacina para o sarampo em associação com papeira, rubéola e varicela é uma vacina viva atenuada que tem como objetivo prevenir a ocorrência dessas doenças. Ela é classificada no grupo ATC J07BD54.
No Brasil, a vacinação contra o sarampo, papeira, rubéola e varicela é recomendada pelo Ministério da Saúde desde 2013. Segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), em 2020 foram aplicadas mais de 5 milhões de doses dessa vacina no país.
A vacina é indicada para crianças a partir dos 12 meses de idade e também pode ser administrada em adultos que nunca foram imunizados ou que não possuem registro da vacinação anterior. A proteção oferecida pela vacina é alta, com eficácia superior a 95% após duas doses.
A administração da vacina deve ser feita por via subcutânea, preferencialmente na região do braço. É importante ressaltar que a vacina não deve ser aplicada em gestantes ou pessoas com imunodeficiência grave.
Os efeitos colaterais mais comuns após a aplicação da vacina são febre baixa e erupções cutâneas leves. Esses sintomas geralmente desaparecem dentro de alguns dias sem necessidade de tratamento específico.
A importância da imunização contra essas doenças está relacionada à prevenção das complicações graves que podem ocorrer em casos mais severos. O sarampo pode causar pneumonia e encefalite, enquanto a papeira pode levar à meningite e orquite. A rubéola é especialmente perigosa para mulheres grávidas, podendo causar malformações fetais e aborto espontâneo. Já a varicela pode levar a complicações como infecções bacterianas secundárias e síndrome de Reye.
Em resumo, a vacina para o sarampo em associação com papeira, rubéola e varicela é uma importante ferramenta de prevenção dessas doenças. Sua administração é segura e eficaz, oferecendo proteção contra complicações graves que podem ocorrer em casos mais severos. A imunização deve ser incentivada em todas as faixas etárias, contribuindo para a promoção da saúde pública no Brasil.