O grupo ATC J07AP01 se refere à vacina oral contra a febre tifoide, que é composta por uma forma viva e atenuada da bactéria Salmonella typhi. Essa vacina é administrada por via oral e tem como objetivo prevenir a infecção pela bactéria causadora da febre tifoide.
No Brasil, a incidência de febre tifoide tem diminuído ao longo dos anos, mas ainda é uma doença preocupante. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados 231 casos de febre tifoide no país. A maioria dos casos ocorreu na região Sudeste (58%), seguida pelas regiões Nordeste (21%) e Sul (12%).
A vacina oral contra a febre tifoide é recomendada para pessoas que viajam para áreas onde a doença é endêmica ou epidêmica, bem como para profissionais que trabalham em áreas com risco de exposição à bactéria. A vacina também pode ser administrada em pessoas que convivem com portadores crônicos da doença.
A eficácia da vacina oral contra a febre tifoide varia entre 50% e 80%, dependendo do tipo de vacina utilizado e das condições de armazenamento e transporte. É importante ressaltar que essa vacina não oferece proteção completa contra a infecção pela bactéria Salmonella typhi, mas pode reduzir significativamente o risco de desenvolver a doença.
A administração da vacina oral contra a febre tifoide deve ser realizada pelo menos duas semanas antes da viagem ou exposição ao risco de infecção. A vacina é contraindicada para pessoas com imunodeficiência, gestantes e crianças menores de seis meses de idade.
Os efeitos colaterais mais comuns da vacina oral contra a febre tifoide incluem dor abdominal, náusea, vômito e diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e desaparecem em poucos dias. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves à vacina.
Em resumo, a vacina oral contra a febre tifoide é uma medida importante para prevenir a infecção pela bactéria Salmonella typhi em pessoas que viajam para áreas endêmicas ou que estão expostas ao risco de infecção. Embora não ofereça proteção completa contra a doença, essa vacina pode reduzir significativamente o risco de desenvolver febre tifoide. É importante seguir as recomendações do médico ou do profissional de saúde quanto à administração da vacina e estar atento aos possíveis efeitos colaterais.