O grupo ATC J07AM51 inclui vacinas que protegem contra o tétano e a difteria. Essas vacinas são compostas por toxoides, que são fragmentos inativos das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras dessas doenças.
No Brasil, a vacinação contra o tétano e a difteria é recomendada para todas as pessoas, independentemente da idade. A vacinação é especialmente importante para crianças, pois elas têm um risco maior de contrair essas doenças.
De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados 367 casos de tétano no país. A maioria dos casos ocorreu em homens (68%) e em pessoas com mais de 60 anos (54%). Já a difteria é uma doença rara no Brasil: desde 2000 foram registrados apenas dois casos.
A vacinação contra o tétano e a difteria é feita por meio da aplicação de uma dose única da vacina Td (tétano + difteria). Para manter a proteção ao longo da vida, recomenda-se fazer reforços a cada dez anos.
Além disso, há outras vacinas que incluem o tétano e/ou a difteria em sua composição. Por exemplo, a vacina DTPa (difteria + tétano + coqueluche acelular) é recomendada para crianças menores de sete anos. Já os adultos podem receber a vacina Tdap (tétano + difteria + coqueluche acelular), que também protege contra essa infecção respiratória.
É importante lembrar que as vacinas são seguras e eficazes na prevenção de doenças. Elas ajudam a proteger não só o indivíduo vacinado, mas também a comunidade como um todo, pois reduzem a circulação dos agentes infecciosos.
No entanto, é preciso ressaltar que as vacinas não são capazes de curar uma doença já instalada. Por isso, é fundamental manter os cuidados com a higiene e procurar atendimento médico em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa e rigidez muscular (no caso do tétano) ou tosse persistente e dificuldade para respirar (no caso da difteria).
Em resumo, as vacinas do grupo ATC J07AM51 são importantes para prevenir o tétano e a difteria. A vacinação é recomendada para todas as pessoas e deve ser mantida ao longo da vida por meio de reforços periódicos. As vacinas são seguras e eficazes na prevenção de doenças, mas não substituem os cuidados com a higiene e o acompanhamento médico em caso de sintomas.