O grupo ATC J05AR18 é composto por quatro medicamentos antirretrovirais combinados: Elvitegravir, Cobicistate, Emtricitabina e Tenofovir alafenamida. Essa combinação é utilizada no tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) em adultos.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 866 mil pessoas vivem com HIV. O uso de terapia antirretroviral é fundamental para o controle da doença e a prevenção de complicações.
O Elvitegravir é um inibidor da integrase do HIV-1, ou seja, impede que o vírus se integre ao DNA das células infectadas. O Cobicistate é um inibidor da protease do HIV-1, que bloqueia a produção de novas partículas virais. A Emtricitabina e o Tenofovir alafenamida são inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa do HIV-1, que impedem a replicação viral.
A combinação desses quatro medicamentos em um único comprimido facilita a adesão ao tratamento e reduz os riscos de falhas terapêuticas. Além disso, estudos clínicos demonstraram que essa combinação apresenta eficácia semelhante às terapias antirretrovirais convencionais.
No Brasil, esse medicamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2016 para pacientes com HIV-1 sem resistência aos componentes da formulação e com carga viral abaixo de 100.000 cópias/mL. A terapia deve ser iniciada e acompanhada por um médico especialista em HIV.
É importante ressaltar que o uso de terapia antirretroviral não cura a infecção pelo HIV, mas controla a replicação viral e preserva a função imunológica. O tratamento deve ser mantido por toda a vida, com acompanhamento regular do paciente e monitoramento da carga viral.
Como todo medicamento, essa combinação pode causar efeitos colaterais, como náuseas, diarreia, dor de cabeça e alterações nos níveis de lipídios no sangue. Por isso, é fundamental que o paciente informe ao médico sobre qualquer sintoma ou reação adversa durante o tratamento.
Em resumo, o grupo ATC J05AR18 é uma combinação de quatro medicamentos antirretrovirais utilizados no tratamento da infecção pelo HIV-1 em adultos. Essa terapia está disponível pelo SUS no Brasil desde 2016 e apresenta eficácia semelhante às terapias convencionais. O uso desse medicamento deve ser acompanhado por um médico especialista em HIV e mantido por toda a vida para controlar a replicação viral e preservar a função imunológica do paciente.