Zidovudina é um medicamento antirretroviral utilizado no tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Ele pertence ao grupo ATC J05AF01 e age inibindo a replicação do vírus, reduzindo assim a carga viral no organismo.
No Brasil, estima-se que cerca de 866 mil pessoas vivam com HIV/AIDS, sendo que aproximadamente 135 mil desconhecem sua condição sorológica. A terapia antirretroviral é fundamental para o controle da doença e prevenção da progressão para AIDS.
A zidovudina foi o primeiro medicamento antirretroviral aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 1987. Desde então, tem sido amplamente utilizada em todo o mundo como parte do tratamento combinado para HIV/AIDS.
A zidovudina é administrada por via oral ou intravenosa e pode causar alguns efeitos colaterais, como náusea, vômito, diarreia e anemia. Por isso, é importante que os pacientes sejam monitorados regularmente por um profissional de saúde durante o tratamento.
Além disso, a zidovudina pode interagir com outros medicamentos utilizados pelos pacientes com HIV/AIDS. Por isso, é importante informar ao médico sobre todos os medicamentos que estão sendo utilizados antes de iniciar o tratamento com zidovudina.
No Brasil, existem outras opções de medicamentos antirretrovirais disponíveis no mercado além da zidovudina. No entanto, ela ainda é uma opção importante para alguns pacientes com HIV/AIDS.
De acordo com dados do Ministério da Saúde do Brasil de 2019, a zidovudina foi prescrita para cerca de 2% dos pacientes em tratamento antirretroviral no país. Isso representa aproximadamente 8 mil pessoas.
Em resumo, a zidovudina é um medicamento antirretroviral importante no tratamento da infecção pelo HIV. Embora possa causar alguns efeitos colaterais e interagir com outros medicamentos, ainda é uma opção relevante para alguns pacientes com HIV/AIDS no Brasil. É importante que os pacientes sejam monitorados regularmente por um profissional de saúde durante o tratamento com zidovudina.