O grupo ATC J01GB é composto por outros aminoglicosídeos, que são antibióticos utilizados no tratamento de infecções bacterianas. Esses medicamentos agem inibindo a síntese de proteínas nas bactérias, o que impede sua multiplicação e crescimento.
No Brasil, os aminoglicosídeos mais utilizados são a gentamicina e a amicacina. No entanto, existem outros medicamentos desse grupo que também podem ser prescritos pelos médicos, como a estreptomicina e a tobramicina.
Os aminoglicosídeos são geralmente administrados por via intravenosa ou intramuscular. Eles não são absorvidos pelo trato gastrointestinal, o que significa que não podem ser tomados por via oral. Além disso, esses medicamentos têm uma meia-vida curta no organismo e precisam ser administrados em doses frequentes para manter uma concentração terapêutica adequada.
Esses medicamentos podem causar efeitos colaterais graves se não forem usados corretamente. A toxicidade renal é um dos principais riscos associados ao uso de aminoglicosídeos. Por isso, é importante monitorar regularmente os níveis de creatinina no sangue dos pacientes durante o tratamento.
Além disso, os aminoglicosídeos também podem causar danos ao sistema auditivo e vestibular. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais de perda auditiva ou tontura durante o tratamento com esses medicamentos.
Os médicos devem levar em consideração vários fatores ao prescrever um antibiótico do grupo ATC J01GB. A idade e o peso do paciente, a gravidade da infecção e a sensibilidade da bactéria aos medicamentos são alguns dos fatores que devem ser considerados.
No Brasil, as infecções mais comuns tratadas com aminoglicosídeos são as infecções urinárias, pneumonia e sepse. No entanto, o uso desses medicamentos deve ser restrito apenas às indicações aprovadas e prescritos por médicos qualificados.
Em resumo, os aminoglicosídeos são antibióticos importantes no tratamento de infecções bacterianas. No entanto, eles têm um perfil de segurança limitado e podem causar efeitos colaterais graves se não forem usados corretamente. Os médicos devem levar em consideração vários fatores ao prescrever esses medicamentos e monitorar regularmente os pacientes durante o tratamento.