A cefixima é um antibiótico do grupo das cefalosporinas de terceira geração, que age inibindo a síntese da parede celular bacteriana. Ela é indicada para o tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis à sua ação, como infecções do trato respiratório superior e inferior, infecções urinárias e gonorréia.
No Brasil, a cefixima é comercializada em diferentes apresentações, como comprimidos revestidos de 400mg e suspensão oral de 100mg/5mL. De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), em 2020 foram registrados 1.045 casos de intoxicação por cefalosporinas no país, sendo que a maioria dos casos ocorreu em crianças menores de cinco anos.
A cefixima deve ser utilizada com cautela em pacientes com histórico de alergia às penicilinas ou outras cefalosporinas. Além disso, ela pode interagir com outros medicamentos, como anticoagulantes orais e diuréticos. Por isso, é importante informar ao médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos que o paciente está utilizando antes de iniciar o tratamento com cefixima.
O uso indiscriminado e inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, tornando os medicamentos menos eficazes no tratamento das infecções. Por isso, é fundamental seguir as orientações médicas quanto à dose e duração do tratamento com cefixima.
Em caso de overdose ou intoxicação por cefixima, os sintomas podem incluir náuseas, vômitos, diarreia e convulsões. Nesses casos, é importante buscar atendimento médico imediatamente.
Em resumo, a cefixima é um antibiótico eficaz no tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis à sua ação. No entanto, seu uso deve ser feito com cautela e seguindo as orientações médicas para evitar o desenvolvimento de resistência bacteriana e possíveis efeitos adversos.