O grupo ATC H04AA é composto por hormonas glicogenolíticas, que são responsáveis por estimular a libertação de glicose a partir do glicogénio armazenado no fígado e nos músculos. Essas hormonas são importantes para manter os níveis de açúcar no sangue em equilíbrio.
No Brasil, a diabetes é uma das principais doenças relacionadas ao desequilíbrio dos níveis de açúcar no sangue. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados mais de 1,3 milhão de casos novos da doença no país. Por isso, o estudo e o desenvolvimento de medicamentos que atuam sobre as hormonas glicogenolíticas têm sido uma área importante da pesquisa farmacêutica.
Entre as hormonas glicogenolíticas mais conhecidas estão a adrenalina e o glucagon. A adrenalina é produzida pelas glândulas suprarrenais em situações de estresse ou perigo iminente. Ela age rapidamente para aumentar os níveis de açúcar no sangue, preparando o corpo para reagir à situação.
Já o glucagon é produzido pelas células alfa das ilhotas pancreáticas quando os níveis de açúcar no sangue estão baixos. Ele estimula a libertação do glicogénio armazenado no fígado e nos músculos, aumentando assim os níveis de açúcar no sangue.
Existem medicamentos disponíveis que atuam sobre as hormonas glicogenolíticas para controlar os níveis elevados de açúcar no sangue em pacientes com diabetes. Um exemplo é o glucagon-like peptide-1 (GLP-1), que imita a ação do hormônio incretina, aumentando a produção de insulina e diminuindo a libertação de glucagon.
Outro medicamento é o inibidor da dipeptidil peptidase-4 (DPP-4), que impede a degradação do GLP-1 e outros hormônios glicogenolíticos, prolongando assim sua ação no organismo.
Além disso, estudos têm mostrado que o exercício físico pode estimular a produção de hormonas glicogenolíticas, ajudando assim no controle dos níveis de açúcar no sangue em pacientes com diabetes.
Em resumo, as hormonas glicogenolíticas são importantes para manter os níveis de açúcar no sangue em equilíbrio. Medicamentos que atuam sobre essas hormonas têm sido desenvolvidos para controlar os níveis elevados de açúcar no sangue em pacientes com diabetes. Além disso, o exercício físico pode ser uma estratégia eficaz para estimular a produção dessas hormonas e ajudar no controle da doença.