O grupo ATC H03B é composto por fármacos anti-tireoideos, que são utilizados para tratar doenças da tireoide. Esses medicamentos agem inibindo a produção de hormônios tireoidianos, reduzindo assim a atividade da glândula tireoide.
No Brasil, estima-se que cerca de 10% da população tenha algum tipo de problema na tireoide. As mulheres são as mais afetadas, sendo que a cada 10 casos, 9 são do sexo feminino. A disfunção mais comum é o hipotireoidismo, que ocorre quando a glândula não produz hormônios suficientes.
Os fármacos anti-tireoideos podem ser divididos em duas categorias: os tioamidas e o iodo radioativo. As tioamidas incluem o metimazol e o propiltiouracil, que agem inibindo a síntese dos hormônios tireoidianos. Já o iodo radioativo é utilizado para destruir as células da tireoide que estão produzindo hormônios em excesso.
O tratamento com fármacos anti-tireoideos deve ser acompanhado por um médico endocrinologista e pode durar vários meses ou até anos. Durante esse período, é importante fazer exames regulares para monitorar os níveis dos hormônios tireoidianos e ajustar a dose do medicamento conforme necessário.
Os fármacos anti-tireoideos podem causar alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor abdominal e alterações no paladar. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves, como erupções cutâneas e dificuldade para respirar.
Além disso, os fármacos anti-tireoideos podem interferir na absorção de outros medicamentos, como anticoagulantes e contraceptivos orais. Por isso, é importante informar ao médico sobre todos os medicamentos que está tomando antes de iniciar o tratamento com fármacos anti-tireoideos.
Em resumo, os fármacos anti-tireoideos são uma opção de tratamento para doenças da tireoide. Eles agem inibindo a produção de hormônios tireoidianos e devem ser acompanhados por um médico endocrinologista. Embora possam causar alguns efeitos colaterais, são geralmente seguros e eficazes quando usados corretamente.