O grupo ATC H02 é composto por corticosteroides de uso sistêmico, que são medicamentos utilizados para tratar uma variedade de condições inflamatórias e imunológicas. Esses medicamentos são derivados do hormônio cortisol, produzido naturalmente pelo corpo humano.
Os corticosteroides de uso sistêmico são frequentemente prescritos para tratar doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus, bem como condições inflamatórias crônicas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Eles também podem ser usados para reduzir a inflamação em outras partes do corpo, incluindo a pele e os olhos.
No Brasil, o uso de corticosteroides de uso sistêmico é comum. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram dispensadas mais de 10 milhões de unidades desses medicamentos nas farmácias públicas do país. No entanto, o uso prolongado desses medicamentos pode causar efeitos colaterais graves.
Entre os possíveis efeitos colaterais dos corticosteroides estão o aumento da pressão arterial, ganho de peso excessivo, diabetes mellitus tipo 2 e osteoporose. Também podem ocorrer problemas psicológicos como depressão ou ansiedade. Por isso é importante que esses medicamentos sejam prescritos apenas por um médico especialista após avaliação criteriosa dos riscos e benefícios.
Além disso, é importante lembrar que os corticosteroides não devem ser interrompidos abruptamente sem orientação médica. A suspensão repentina desses medicamentos pode causar uma crise adrenal, que pode ser fatal.
Os corticosteroides de uso sistêmico podem ser administrados por via oral, intravenosa ou intramuscular. A dose e a duração do tratamento dependem da condição médica do paciente e devem ser ajustadas individualmente. O uso desses medicamentos deve ser monitorado regularmente por um médico para minimizar os riscos de efeitos colaterais.
Em resumo, os corticosteroides de uso sistêmico são medicamentos importantes no tratamento de condições inflamatórias e imunológicas. No entanto, seu uso prolongado pode causar efeitos colaterais graves, por isso é importante que sejam prescritos apenas por um médico especialista após avaliação criteriosa dos riscos e benefícios. Além disso, é fundamental que o paciente siga as orientações médicas quanto à dose e duração do tratamento para minimizar os riscos de complicações.